RELIGIOSIDAD, DISCIPLINA Y CONTROL EN LOS ESPACIOS DE EDUCACIÓN FORMAL

la producción de la docilidad de los cuerpos por la arquitectura escolar

Autores/as

  • Victória Louise de Paula Santos Carminatti Universidade Federal da Fronteira Sul https://orcid.org/0000-0002-6829-5672
  • Patrícia Gräff Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Camila Caracelli Scherma Universidade Federal da Fronteira Sul

DOI:

https://doi.org/10.14295/momento.v32i01.14425

Palabras clave:

Espaço Escolar. Arquitetura Escolar. Disciplinamento. Controle. Políticas Educacionais.

Resumen

A partir del análisis de la arquitectura y de la organización del espacio escolar, este artículo busca problematizar la disciplina y la religiosidad como estrategias de control sobre los estudiantes que integran las instituciones públicas de Educación Básica y Educacíon Superior. Para tanto, a través de la fotografía de cinco instituciones de educación formal, investiga los espacios escolares y construye, junto a autores que estudian la escuela, la religiosidad, el poder disciplinar y el discurso, comprensiones sobre la producción de la docilidad del cuerpo de los escolares. Por medio de las imágenes muestra espacios planeados para ejercer límites, reglas de conducta, jerarquía y vigilancia excesiva. En las instituciones investigadas circulan discursos verbales y no verbales que ayudan a mantener el orden de las cosas y actúan en la producción del poder disciplinar. El cuerpo útil y obediente que el poder disciplinar fabrica es muy similar al individuo eficiente y resiliente que la globalización económica incentiva actualmente. Las conclusiones indican que la institución escolar presenta dificultades para alejarse de la especificidad religiosa que la creó, actualmente volviendo a los intereses religiosos defendidos en la agenda educativa.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Victória Louise de Paula Santos Carminatti, Universidade Federal da Fronteira Sul

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação, pela Universidade Federal da Fronteira Sul. Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal da Fronteira Sul. E-mail de contato: carminattii.victoria@gmail.com 

Patrícia Gräff, Universidade Federal da Fronteira Sul

Doutora em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Mestre em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria. Docente no Programa de Pós-Graduação em Educação, na Universidade Federal da Fronteira Sul. E-mail de contato: patricia.graff@uffs.edu.br

Camila Caracelli Scherma, Universidade Federal da Fronteira Sul

Doutora em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos. Mestre em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos. Graduada em Letras - Português e Inglês, pela Universidade Anhanguera de São Paulo. Docente no Programa de Pós-Graduação em Educação, na Universidade Federal da Fronteira Sul. E-mail de contato: camila.scherma@uffs.edu.br

Citas

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem: problemas fundamentais do método sociológico da linguagem. 16 ed. São Paulo: Hucitec, 2014.

BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. Tradução: Aurora Fornoni Bernardini, José Pereira Júnior et al. 6. ed. São Paulo: Hucitec Editora, 2010.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 21 nov. 2021.

BRASIL. Governo Federal. Sobre o GCI. [S.l.], 10 nov. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/secretariageral/pt-br/moderniza-brasil/eixos-do-moderniza-brasil/ambiente-de-negocios-prospero/gci/sobre-o-gci. Acesso em: 26 maio 2022.

BROWN, Wendy. A esfera pessoal e protegida deve ser expandida. In: BROWN, Wendy. Nas ruínas do neoliberalismo. Tradução: Mario A. Marino, Eduardo Altheman C. Santos. São Paulo: Editora Filosófica Politeia, 2019. p. 109-150.

CARMINATTI, Victória Louise de Paula Santos; GRÄFF, Patrícia. Instituições contemporâneas de educação formal: uma análise da arquitetura escolar. Revista Interinstitucional Artes de Educar, Rio de Janeiro, v. 6, n. 3, p. 1113-1138, 2020. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/riae/article/view/54599. Acesso em: 09 set. 2021.

COLETTA, Ricardo Della; SALDAÑA, Paulo; VARGAS, Mateus. Milton Ribeiro é exonerado após suspeitas de corrupção com balcão de negócios do MEC. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 mar. 2022. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/03/bolsonaro-deve-afastar-milton-ribeiro-do-ministerio-da-educacao.shtml. Acesso em: 09 maio 2022.

COMENIUS. Didática Magna. Tradução Ivone Castilho Benedetti. 4. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011.

DUSSEL, Inés; CARUSO, Marcelo. A invenção da sala de aula: uma genealogia das formas de ensinar. São Paulo: Moderna, 2003.

ESCOLANO, A. A arquitetura como programa. In: FRAGO, A. V.; ESCOLANO, A. Currículo, espaço e subjetividade: arquitetura como programa. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. p. 26-47.

FERARREZI JR., Celso. Pedagogia do silenciamento: a escola brasileira e o ensino de língua materna. 1. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2014.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 28. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987.

GERALDI, João Wanderley. A aula como acontecimento. In: GERALDI, João Wanderley. A aula como acontecimento. 2. ed. São Carlos: Pedro & João Editores, 2015. p. 81-101.

GERALDI, João Wanderley. Texto: um problema para o exercício da capatazia. Letras de hoje, Porto Alegre, v. 25, n. 1, p. 153-161, 1990. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/fale/article/view/16144. Acesso em: 03 jun. 2022.

MORAIS, Edson Elias de. A religião como dispositivo de biopoder: relações de poder no cristianismo contemporâneo. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PRÁTICAS RELIGIOSAS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO (LERR/UEL), v. 4, 2017, Londrina, PR. Anais do LERR – Laboratório de Estudos sobre Religiões e Religiosidades. Londrina: UEL, 2017. p. 72-83. Disponível em: http://www.uel.br/laboratorios/religiosidade/anais/index.php/2017/SIPRMC/paper/viewFile/115/86. Acesso em 03 jan. 2022.

OPAS. Histórico da pandemia de COVID-19. Disponível em: https://www.paho.org/pt/covid19/historico-da-pandemia-covid-19. Acesso em: 06 maio 2022.

PONZIO, Augusto. Procurando uma palavra outra. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010.

RECIO, Carlos Mario. Escuela, espacio y cuerpo. Revista Educación y Pedagogía, Medellín, Universidad de Antioquia, Facultad de Educación, v. 21, n. 54, p. 127-139, 2009. Disponível em: https://revistas.udea.edu.co/index.php/revistaeyp/article/view/9783. Acesso em 11 mar. 2022.

SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2019.

WORLD ECONOMIC FORUM. The Global Competitiveness Report 2019. The Global Competitiveness Report and Benchmarking Network.

Publicado

2023-04-10

Cómo citar

de Paula Santos Carminatti, V. L., Gräff, P., & Caracelli Scherma, C. (2023). RELIGIOSIDAD, DISCIPLINA Y CONTROL EN LOS ESPACIOS DE EDUCACIÓN FORMAL: la producción de la docilidad de los cuerpos por la arquitectura escolar. Momento - Diálogos Em Educação, 32(01), 287–314. https://doi.org/10.14295/momento.v32i01.14425