ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL

experiências formativas em escola pública municipal da Amazônia bragantina

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.14295/momento.v33i2.16235

Mots-clés :

Estágio Supervisionado, Ensino Fundamental – 1ª a 4ª, Escola Pública, Formação docente

Résumé

Este trabalho visa analisar experiências formativas desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental em escola pública municipal da Amazônia bragantina. O percurso teórico-metodológico está baseado na abordagem qualitativa de pesquisa, estruturado em quatro etapas: orientação de estágio; investigação do contexto escolar; coparticipação em práticas pedagógicas; e regência em sala de aula. Os resultados desvelam: necessidade de melhoria de estrutura física para oferta de educação com qualidade; formação humana e escolar a partir de Temas Geradores de Paulo Freire, com fundamentos na participação da comunidade escolar; relação profícua entre lendas amazônicas e conhecimentos escolares, como os pertencentes aos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática. Conclui-se que o estágio supervisionado proporcionou experiências formativas significativas por meio da pesquisa, do diálogo e da reflexão, além de experiências basilares para constituição de identidade docente no nível de Ensino Fundamental.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Antonio Matheus do Rosário Corrêa, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Linguagens e Saberes da Amazônia (PPLSA) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Especialista em Currículo e Prática Docente nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Licenciado em Pedagogia pela UFPA. Professor Substituto da Faculdade de Educação da UFPA, Campus Bragança. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-Brasileiros (NEAB/UFPA). E-mail: matheuscorrea@ufpa.br.

Larissa Fernanda Alves Conde, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Especialista em Neuropsicopedagogia pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI). Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Docente da Educação Infantil no Centro Educacional Prof.ª Arlinda Neves (CEAN). Auxiliar Administrativa pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED) da Prefeitura Municipal de Bragança (PMB). E-mail: larissa.fernanda108@icloud.com.

Maria Gorete Rodrigues Cardoso, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Doutorado e Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Especialista em Gestão de Insituições Educacionais pela UFPA. Licenciada em Pedagogia pela UFPA. Professora Adjunta da Faculdade de Educação da UFPA, Campus Bragança. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Currículo e Formação de Professores na Perspectiva da Inclusão (INCLUDERE). E-mail: goreterc@ufpa.br.

Références

AZENHA, Maria da Graça. Construtivismo: de Piaget a Emilia Ferreiro. 8. Ed. São Paulo: Editoria Ática, 2006.

BARROS, Fabiano Tertuliano. A humanização dos mitos e lendas na dramaturgia amazônica. 2013. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Teatro) – Programa de Licenciatura em Teatro, Universidade de Brasília, Porto Velho, 2013.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996, Seção 1, p. 27833.

CANDAU, Vera Maria. A didática e a formação de educadores – da exaltação a negação: a busca da relevância. In: CANDAU, Vera Maria (Org.). A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 13-24.

CARDOSO, Maria Gorete Rodrigues [et al]. O estágio supervisionado no contexto da universidade pública na Amazônia: desafios e possibilidades. In: SOEIRA, Elaine dos Reis. O estágio curricular supervisionado nos cursos de licenciatura: desafios e perspectivas. Catu: Bordô-Grená, 2020. p. 160-179.

CASCUDO, Luís Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 9. ed. Brasília: J. Olympio, INL, 1979.

CAVALCANTE, Joana. Caminhos da literatura infantil e juvenil na sala de aula: dinâmicas e vivencias na ação pedagógica. 3 ed. São Paulo: Paulus 2009.

CUNHA, Manuela Carneiro da. Relações e dissensões entre saberes tradicionais e saber científico. Revista USP. São Paulo, n. 75, p. 76-84, set./nov. 2007.

EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO. Catalendas. Disponível em: https://tvbrasil.ebc.com.br/catalendas. Acesso em: 04 jun. 2023.

FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Tradução: Diana Myriam Lichtenstein, Liana Di Marco, Mário Corso. Porto Alegre: Artmed, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 77. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021.

GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 21. Ed. São Paulo: Edições Loyola, 2014.

GHEDIN, Evandro. OLIVEIRA, Elisangela S. de; ALMEIDA, Whasgthon A. de. Estágio com pesquisa. São Paulo: Cortez, 2015.

HAYDT, Regina Cecília Cazaux. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 5. ed. São Paulo: Ática, 1997.

IMBÉRNON, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 8. Ed. São Paulo: Cortez, 2010.

KERN, Caroline; AGUIAR, Paula Alves de. Para além das aparências: diálogos e dialogias na formação docente. In: AGUIAR; Paula Alves de [et al] (Org.). Estágio supervisionado na formação docente: experiências e práticas do IFSC-SJ. Florianópolis: IFSC, 2019. p. 98-119.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos, brinquedos e brincadeiras no Brasil. Espacios em Bianco, n. 24, p. 81-106, jun./dez. 2014.

KRAMER, Sonia. Profissionais de Educação Infantil: gestão e formação. São Paulo: Ática, 2005.

KRIPKA, Rosana Maria Luvezute; SCHELLER, Morgana; BONOTTO, Danusa de Lara. Pesquisa documental na pesquisa qualitativa: conceitos e caracterização. Revista de Investigaciones, v. 14, n. 2, p. 55-73, jul./dez. 2015.

LEFFA, Vilson J. Interpretar não é compreender: um estudo preliminar sobre a interpretação de texto. In. LEFFA, Vilson J. (Org.). Linguagens: metodologia de ensino e pesquisa. Pelótas: Educat, 2012. p. 253-269.

LEIS, Héctor Ricardo. Sobre o conceito de interdisciplinaridade. Cadernos de pesquisa interdisciplinar em ciências humanas, n. 73, p. 1-23, ago./dez. 2005.

LIB NEO, José Carlos. Didática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2013.

LIRA, Josivaldo Albuquerque. Ensinar e aprender matemática nas séries iniciais do ensino fundamental. In. Encontro Paraibano de Educação Matemática, IX. Anais... Campina Grande-PB: Editoria Realize, 2016. Disponível em: https://editorarealize.com.br/revistas/epbem/trabalhos/TRABALHO_EV065_MD1_SA3_ID636_30102016123832.pdf. Acesso em: 30 jun. 2023.

LOUREIRO, João de Jesus. Cultura amazônica: uma poética do imaginário. Belém: Cejup, 1995.

LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. 22. ed. São Paulo> Cortez, 2011.

PIMENTA, Selma Garrido. Formação de professores: identidade e saberes da docência. In: PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999. p. 15-34.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2012.

MINAYO, Maria Cecília Souza. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In. MINAYO, Maria Cecília Souza. (Org). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 34. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. p. 9-27.

NETO, Otávio Cruz. O trabalho de campo como descoberta e criação. In. MINAYO, Maria Cecília Souza. (Org). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 34. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. p. 51-66.

NEVES, Joana d’Arc de Vasconcelos; BRASILEIRO, Tania Suely Azevedo. Territorialidades amazônicas: sentidos e produção de conhecimentos e os desafios da formação de professores no contexto atual. Revista Humanidades e Inovação, v. 7, n. 15, p. 20-31, 2020.

NUNES, Terezinha; CARRAHER, David; SCHLEIMANN, Analúcia. Na vida dez, na escola zero. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

PEDROZA, Regina Lúcia Sucupira. Aprendizagem e subjetividade: uma construção a partir do brincar. Revista do Departamento de Psicologia, v. 17, n. 2, p. 61-76, dez. 2005.

REIS, Ana Queli Mafalda; NEHRING, Cátia Maria. A contextualização no ensino de matemática: concepções e práticas. Educação Matemática em Pesquisa, v. 19, n. 2, 339-364, 2017.

RIGÃO, Alana Rodrigues; ANDRADE, Fernanda Torres; MARQUEZAN, Fernanda Figueira. Estágio curricular supervisionado nos anos iniciais do ensino fundamental: construindo elos formativos a partir do ser criança. In: SOEIRA, Elaine dos Reis. O estágio curricular supervisionado nos cursos de licenciatura: desafios e perspectivas. Catu: Bordô-Grená, 2020. p. 23-40.

SANTOS, Maria Roseli Sousa. Saberes culturais, memória e identidade social em tempos de modernidade: por uma leitura das categorias teórica da/na pesquisa. Disponível em: http://www.roselisousa.com.br/private/sabores_culturais_memorias.pdf. Acesso em: 27 nov. 2020.

SEBRA, Alessandra Gotuzo; DIAS, Natália Martins. Métodos de alfabetização: delimitação de procedimentos e considerações para uma prática eficaz. Psicopedagogia, v. 28, n. 87, 306-320, 2011.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículo e identidade social: territórios contestados. In. SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Alienígenas em sala de aula. 11. Ed. Petrópolis: Vozes, 2013. p. 185-201.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Resolução nº 4.262, de 22 de março de 2012 – Institui o Regulamento para a realização dos Estágios Supervisionados, obrigatórios e não obrigatórios, dos Cursos de Graduação da UFPA. Belém: UFPA, 2012.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Resolução nº 4.356, de 13 de dezembro de 2012 – Aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Pedagogia de interesse do Campus Universitário de Bragança. Belém: UFPA, 2012.

Téléchargements

Publié-e

2024-07-18

Comment citer

Corrêa, A. M. do R., Conde, L. F. A., & Cardoso, M. G. R. (2024). ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL: experiências formativas em escola pública municipal da Amazônia bragantina. Momento - Diálogos Em Educação, 33(2), 287–314. https://doi.org/10.14295/momento.v33i2.16235