Práticas de educação ambiental em escolas ribeirinhas de Porto Velho, RO
DOI:
https://doi.org/10.14295/ambeduc.v25i2.11548Palabras clave:
Educação Ambiental. Educação do campo. Práticas educativasResumen
Esta pesquisa tem por objetivo descrever e compreender as práticas de Educação Ambiental realizada por professores em Escolas ribeirinhas do município de Porto Velho, RO. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa voltado a análise da Educação Ambiental na realidade ribeirinha diante das relações sociais e culturais em que elas estão inseridas. Foram realizadas entrevistas e observações das práticas educativas com dezessete docentes. Observou-se que o trabalho educativo dos professores nas Escolas ribeirinhas investigadas evidencia uma perspectiva de autonomia na construção dos saberes ambientais dos estudantes diante da realidade sócio cultural em que vivem, próximos a margem do rio madeira e afetados pelas construções das Usinas Hidrelétricas de Jirau e de Santo Antônio. Environmental education practices in Riverside School in Porto Velho, RO This research aims to describe and understand the practices of Environmental Education carried out by teachers in riverside schools in the city of Porto Velho, RO. The methodology was qualitative research aimed at analyzing Environmental Education in the riverside reality in view of the social and cultural relations in which they are inserted. Interviews and observations of educational practices were conducted with seventeen teachers. It was observed that the educative work of the teachers in the investigated riverside schools shows a perspective of autonomy in the construction of the environmental knowledge of the students in the face of the socio-cultural reality in which they live, close to the Madeira river bank and affected by the constructions of the Jirau and Hydropower Plants of Santo Antônio. Keywords: Environmental Education. Rural Education. Educational practices.Descargas
Citas
ADORNO, Theodor Ludwig Wiesengrund. Educação e Emancipação. Tradução de Wolfang Leo Maar. 2. ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
ADORNO, Theodor Ludwig Wiesengrund; HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1985.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Brasília Secretaria de Educação Fundamental, 1998, volume 9 - Meio Ambiente e Saúde.
______ Política Nacional de Educação Ambiental, Lei 9795. 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em 17 mai. 2018.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental: invenção do sujeito ecológico. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
CAVALCANTE, Maria Madalena de Aguiar. Hidrelétricas do Rio Madeira-RO: território, tecnificação e meio ambiente. Tese (Doutorado), Universidade Federal do Paraná UFPR. Programa de Pós-Graduação em Geografia – PPGG, 2012
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (COMISSÃO BRUNTDLAND). Nosso Futuro Comum. 2. ed., Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1991.
GUIMARÃES, Mauro. A formação de educadores ambientais. Campinas: Papirus, 2004.
______. A dimensão ambiental na educação. 11 ed. Campinas, SP: Papirus, 2013.
LEFF, Enrique. Epistemologia Ambiental. Tradução de Sandra Valenzuela. São Paulo: Cortez, 2002.
MADEIRA ENERGIA S.A (MESA). Projeto Básico Ambiental AHE Santo Antônio. Programa de Remanejamento da população atingida l (seção 22). Porto Velho, MESA, 2008.
MORET, Artur de Souza, COSTA e Silva Luciane Lima. O Rio Madeira, uma Sociedade e a Indústria de Energia: a construção das usinas hidrelétricas e os impactos e intervenções na sociedade. Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego, Campos dos Goytacazes/RJ, v. 4, n. 2, p. 11-31, jul. / dez. 2010.
RONDÔNIA, Referencial Curricular de Rondônia Ensino Médio. Porto Velho: SEDUC, 2013.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 11. ed. rev., Campinas, SP: Autores Associados, 2011 (Coleção educação contemporânea).
TEIXEIRA, Regina Moreira. O deslocamento compulsório da comunidade Engenho Velho para a agrovila “Novo” Engenho Velho: identidade, habitus e a percepção dos moradores sobre a qualidade de vida. Porto Velho, Rondônia, 2010.
TRISTÃO, Marta. Tecendo os fios da Educação Ambiental: o subjetivo e o coletivo, o pensado e o vivido. Educação e Pesquisa. São Paulo. V.31. N. 2. P. 251-264. Maio/Agosto. 2005.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Educação ambiental: natureza, razão e história. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.