Uma análise da Educação Ambiental no contexto formativo de um curso técnico em meio ambiente em São Luís-MA
DOI:
https://doi.org/10.14295/ambeduc.v27i1.13669Palavras-chave:
Educação Ambiental, Macrotendências, Curso Técnico, Meio Ambiente, Formação profissionalResumo
A Educação Ambiental é uma área em ascensão, possuindo uma diversidade de abordagens político-pedagógicas. Uma das propostas para a sua categorização é a de macrotendências, com as vertentes conservacionista, pragmática e crítica. Nesse contexto, este trabalho visa a investigar como se processa a Educação Ambiental no contexto formativo de Curso Técnico de Meio Ambiente, em São Luís – MA. A pesquisa é qualitativa, contemplando a análise de documentos e realização de entrevistas com docentes do curso. Os resultados demonstram que predominam, na realidade estudada, as macrotendências conservacionista e pragmática, denotando a necessidade de maior reflexão sobre o currículo, a atuação docente e possibilidades de reformulação do curso.
Downloads
Referências
BOURDIEU, P. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Editora UNESP, 2004.
CASTRO, R. S.; BAETA, A. M. B. Autonomia intelectual: condição necessária para o exercício da cidadania. In: Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2005. p 99- 108.
COMUNELLO, L. N. Campo ambiental, habitus ecológico e aprendizagem situada: contribuições para a Educação Ambiental. In: X ANPED Sul, 2014. Anais... Florianópolis: X ANPED Sul, 2014. p. 1-15.
CRIBB, S. L. S. P. Educação Ambiental através da horta escolar: algumas possibilidades. Educação Ambiental em Ação, Novo Hamburgo - RS, n. 62, jan. 2018. Disponível em: http://revistaea.org/artigo.php?idartigo=2984. Acesso em: 10/01/2021.
DUARTE, R. Entrevistas em Pesquisas Qualitativas. Educar, Curitiba, n. 24, p. 213-225, jan. 2004.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
GUIMARÃES, M; GRANIER, N. B. Educação Ambiental e os processos formativos em tempos de crise. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 17, n. 55, p. 1574-1597, out.-dez. 2017.
LAYRARGUES, P. P. Muito além da natureza: educação ambiental e reprodução social. In: LOUREIRO, C. F.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. (Org.). Pensamento complexo, dialética e Educação Ambiental. São Paulo: Cortez, 2006. p. 72-102.
LAYRARGUES, P. P.; LIMA, G. F. C. Mapeando as macrotendências político-pedagógicas da Educação Ambiental contemporânea no Brasil. In: VI Encontro Pesquisa em Educação Ambiental, 2011. Anais... Ribeirão Preto: VI EPEA, 2011. p. 1-15.
LAYRARGUES, P. P. Para onde vai a Educação Ambiental? O cenário político-ideológico da Educação Ambiental brasileira e os desafios de uma agenda política crítica contra-hegemônica. Revista Contemporânea de Educação, Rio de Janeiro, v. 7, n. 14, p. 388-411, ago.-dez. 2012.
LAYRARGUES, P. P.; LIMA, G. F. C. As macrotendências político-pedagógicas da Educação Ambiental. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 23-40, mar. 2014.
LÉO NETO, N. A. A contextualização dos saberes para a descolonização de um ensino de Biologia que reconheça as identidades e diferenças. Revista Entreideias, Salvador, v.7, n. esp., p. 23-42, 2018.
LIMA, M. J. G. S. A Educação Ambiental Crítica e o conceito de sociedade civil em Gramsci: estratégias para o enfrentamento da crise socioambiental. Sinais Sociais, Rio de Janeiro, v. 4, n. 12, p. 58-89, jan.-abr. 2010.
LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P. Educação Ambiental nos anos 90. Mudou, mas nem tanto. Políticas Ambientais, Rio de Janeiro, v. 9, n. 5, 2001.
LOUREIRO, C. F. B. Educação Ambiental e movimentos sociais na construção da cidadania ecológica e planetária. In: LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. (Org.). Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2005. p. 69-98.
LOUREIRO, C. F. B. Educação ambiental crítica: contribuições e desafios. In: MELLO, S.; TRAJBER, R. (Org.). Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em Educação Ambiental. Brasília: MEC, 2007. p. 65-73.
LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P. Ecologia política, justiça e Educação Ambiental Crítica: perspectivas de aliança contra-hegemônica. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1, p. 53-71, jan./abr. 2013.
MORAES, R. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela Análise Textual Discursiva. Ciência e Educação, Bauru, v. 9, n. 2, p. 191-211, jan.-out. 2003.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise Textual Discursiva. Ijuí: Editora Unijuí, 2016.
OLIVEIRA, A. L.; GUIMARÃES, M. Da práxis participativa à Educação Ambiental crítica: análises de educadores ambientais da Baixada Fluminense. Revista Tempos e Espaços em Educação, São Cristóvão – SE, v. 5 n. 8, p. 11-26, jan.-jun. 2012.
OPOLSKI, C. A.; LEME, R. C. B. Educação Ambiental: uma reflexão necessária. Revista Perspectiva Geográfica, Marechal Cândido Rondon – PR, v. 10, n. 13, p. 134-144, jul.-dez., 2015
QUEIROZ, E. D.; PLÁCIDO, P. O. Um olhar para a formação de professores a partir da Educação ambiental crítica. In: XVI Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino, 2012. Anais... Campinas: ENDIPE, 2012.
REIGOTA, M. O que é Educação Ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2006.
SANTOS, J. A.; TOSCHI, M. S. Vertentes da Educação Ambiental: da conservacionista à crítica. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science, Anápolis – GO, v.4, n.2, p. 241-250, jul.-dez. 2015.
SAUVÉ, L. Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 317-322, maio-ago. 2005.
SOUZA, J. P. T.; BAGNOLO, C. M. Educação Ambiental e água: os diferentes olhares e perspectivas dentro da gestão pública. Ambiente & Educação, São Paulo, v. 22, n. 1, p. 165-182, 2017.
SPAZIANNI, M. L. A formação de educadores ambientais para sociedades sustentáveis: memórias do processo de elaboração do projeto-piloto de um curso de especialização. Revista Brasileira de Educação Ambiental, Brasília, n. 0, p. 39-46, nov. 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Carlos Erick Brito de Sousa, Julio Cesar Coimbra de Oliveira Arruda
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os (as) autores(as) que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Os (as) autores(as) mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações (CC BY-NC-ND 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Os (as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Os (as) autores(as) têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) em qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.