Educação ambiental e educação multicultural:

promovendo a criticidade em uma trilha interpretativa indígena com estudantes de licenciatura em química

Autores/as

  • André Búrigo Leite IFBA - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
  • Rosiléia Oliveira de Almeida Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia
  • Ana Cristina de Sousa IFBA - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
  • Luciano da Silva Lima Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA

DOI:

https://doi.org/10.14295/remea.v39i2.12957

Palabras clave:

Educación Ambiental, Educación Multicultural, Sendero indígena

Resumen

Esta investigación tuvo como objetivo evaluar el proceso de participación de estudiantes de pregrado en Química del Instituto Federal de Educación, Ciencia y Tecnología de Bahía (IFBA) - Campus Porto Seguro, BA, en un Sendero Interpretativo en la Aldea Pataxó de la Reserva da Jaqueira en Porto Seguro, BA concebida de acuerdo con los supuestos de Educación Ambiental y de Educación Multicultural Críticos. Los resultados indicaron que es posible desarrollar la Educación Ambiental y la Multicultural siguiendo un enfoque crítico en un sendero indígena, favoreciendo la conciencia, el cambio hacia el pensamiento crítico y las actitudes de reciprocidad hacia el medio ambiente y la sociedad misma. Sin embargo, también era necesario seguir discutiendo y debatiendo estos temas de manera interdisciplinaria y crítica, en el Curo Superior de Química en IFBA, Campus de Porto Seguro.

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Biografía del autor/a

André Búrigo Leite, IFBA - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

Graduado em Engenharia Química pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB, 1998), Mestre em Engenharia Ambiental pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB, 2001) e Doutor em Ensino, Filosofia e História das Ciências pela Universidade Federal da Bahia/ Universidade Estadual de Feira de Santana (UFBA-UEFS, 2019). Professor nos cursos técnicos, graduação e especialização do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA - Campus Porto Seguro, BA. Experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Engenharia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: simulação numérica, processos de absorção de gases, poluição atmosférica, genotoxicidade, biocombustíveis e educação ambiental. Avaliador de Cursos de Graduação pelo INEP.

Rosiléia Oliveira de Almeida, Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia

Possui Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF (1988) e mestrado em Educação (1998) e doutorado em Educação (2008) pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. É professora associada da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde atua no curso de Licenciatura em Ciências Naturais e nos programas de pós-Graduação em Educação (PPGE), em Ensino, Filosofia e História das Ciências (PPGEFHC) e em Currículo, Linguagens e Inovações Pedagógicas (PPGCLIP).

Ana Cristina de Sousa, IFBA - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

Docente do Instituto Federal da Bahia, Campus Porto Seguro, onde atua na Licenciatura Intercultural Indígena/LINTER, dentre outros cursos. Graduação em Arqueologia (UNESA), mestrado em Arqueologia (USP) e doutorado em Ciências Sociais (UFBA).

 

Luciano da Silva Lima, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA

 Licenciado em Química, Doutorado em Química Orgânica pela Universidade Federal da Bahia, Docente no Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias Ambientais (PPGCTA), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) – Porto Seguro (BA), Brasil.

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Publicado

2022-08-15

Cómo citar

Leite, A. B., Oliveira de Almeida, R. ., Cristina de Sousa, A. ., & Lima, . L. da S. . (2022). Educação ambiental e educação multicultural:: promovendo a criticidade em uma trilha interpretativa indígena com estudantes de licenciatura em química. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 39(2), 308–329. https://doi.org/10.14295/remea.v39i2.12957