REDISTRIBUIÇÃO, RECONHECIMENTO E REPRESENTAÇÃO COMO EIXOS PARA A INCLUSÃO SOCIAL E EDUCACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.14295/momento.v33i2.17442Palavras-chave:
Inclusão educacional, Direitos humanos, Justiça social, Pessoas com deficiênciaResumo
O artigo reflete sobre direito à educação, justiça social e democracia para pessoas com deficiência como um continuum, em relação aos três eixos de análise propostos por Nancy Fraser: redistribuição, reconhecimento e representação. Do ponto de vista metodológico, trata-se de um ensaio teórico. Partindo do entendimento que o espaço educativo é o espaço privilegiado de inclusão social, onde a pessoa com deficiência que se encontra em processo de formação e desenvolvimento de seus níveis de escolaridade; é identificada, construída e projetada para consolidar a sua inclusão em outras áreas da vida, então, a inclusão educacional deve estar ligada à defesa da dignidade e da igualdade das pessoas; à tarefa de melhorar as condições dos estabelecimentos escolares, para que ofereçam maior participação e qualidade na aprendizagem; à promoção de atividades culturais e de representação e identidade comunitária, num esforço para reduzir a exclusão. No entanto, embora os critérios de equidade e inclusão estejam garantidos, a participação social e a qualidade da aprendizagem não o são (redistribuição). Por sua vez, a coexistência de um modelo de educação especial segregacionista com um modelo de educação regular impede o desenvolvimento de um sistema inclusivo e o reconhecimento de que a diversidade é um valor. Assim, não podemos orgulhar-nos de sermos democratas se não houver justiça social que reivindica todos os direitos humanos, incluindo o direito à educação (representação) para pessoas com deficiência.
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