Aprendizagem/desaprendizagem de gênero das crianças da educação infantil
DOI :
https://doi.org/10.14295/momento.v28i2.8800Mots-clés :
Experiência, Educação Infantil, Relações de GêneroRésumé
Os estudos articulados sobre as infâncias e relações de gênero que se desenvolveram numa perspectiva histórica sociocultural e existencial questionaram o determinismo biológico, ou qualquer outra espécie de determinismo. Nesta rota vimos que as crianças são compreendidas como sujeitos que se agenciam em situações específicas, embora, existam regras prescritas estruturalmente que se materializam nas relações de classe, raça, gênero, religiosidade, regionalidades, nacionalidades. Tendo como marco tais estudos esculpiremos (através do olhar, ouvir, falar, ludicizar e escrever) quatro cenas desenroladas no Centro Municipal de Educação Infantil na cidade do Salvador, onde as crianças (3 a 5 anos) nos ajudam a construir reflexões sobre as famosas dicotomias de gênero, suas ambiguidades e seus desdobramentos sem os embaraços e mal-estar promovido pelos preconceitos existentes no mundo adultocêntrico.Téléchargements
Références
BITTENCOURT, João Batista de Menezes. A Etnocartografia como experimento Antropológico ou da Arte de mapear Territórios Subjetivos. 30ª Reunião Brasileira de Antropologia. Realizada em agosto de 2016. João Pessoa-PB. Acesso em: 19 jul. 2018
CORSARO, William Arnold. A Reprodução Interpretativa no Brincar ao “Faz de Conta” das Crianças. In: Educação Sociedade & Culturas, Porto, n.17, 2002.
EVARISTO, Conceição. Entrevista concedida à Revista Conexão Literatura. Nº 24 – Junho/2017.
GALEFFI, Dante Augusto. O rigor nas Pesquisas Qualitativas: uma abordagem fenomenológica em chave transdisciplinar. In: MACEDO, Roberto Sidnei, GALEFFI, Dante. PIMENTEL, Álamo. Um Rigor outro sobre a Qualidade na Pesquisa Qualitativa: educação e ciências humanas. Salvador: EDUFBA, 2009.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Educação, ludicidade e prevenção das neuroses futuras: uma proposta pedagógica a partir da Biossíntese. In: LUCKESI, Cipriano Carlos (Orgs.) Ludopedagogia – Ensaios 1: Educação e Ludicidade. Salvador: Gepel, 2000.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. Trad. Carlos Alberto Ribeiro de Moura. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
MIRANDA, Amanaiara Conceição de Santana. As experiências/aprendizagens com/sobre as crianças no cotidiano escolar: a infância e as relações de gênero narradas por uma hermeneuta. Tese (Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento) – Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Educação, Salvador, 2018. 292 p
PELÚCIO, Larissa. Abjeção e Desejo: uma etnografia travesti sobre o modelo preventivo de AIDS. /Larissa Pelúcio. – São Paulo: Annablume; Fapesp, 2009.
RUBIN, Gayle. The Traffic in Women. Notes on the “Political Economy” of Sex. In. REITER, Rayna (ed) Toward an Anthropology of Women. New York, Monthly Review Press, 1975.
SEGATO, Rita Laura. Inventando a natureza: família, sexo e gênero no Xangô do Recife. In: MOURA, Carlos Eugênio Marcondes de (org.) Candomblé: Religião de corpo e da alma: tipos psicológicos nas religiões afro-brasileiras. Rio de Janeiro: Pallas, 2000.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
À Revista Momento − Diálogos em Educação, ficam reservados os direitos autorais, de todos os artigos nela publicados.