A ESCOLA DA PÓS-MODERNIDADE E AS CRIANÇAS
uma reflexão sob a óptica da educação ambiental e da revolução estética para o pós-pandemia
DOI :
https://doi.org/10.14295/momento.v32i01.15003Mots-clés :
Criança, Ambiente Escolar, Educação Ambiental, EstéticaRésumé
O referente artigo é uma reflexão sobre o grupo social das crianças, as políticas públicas em educação nas cidades de zonas de sacrifício, as novas tecnologias digitais e o contexto da sociedade e cultura neoliberal no pós-pandemia. Em oposição a esta estética burguesa padronizada e a ideologia capitalista, apresenta-se o desenho como proposta de experimentação e expressão artística, integradas à educação ambiental, meio de leitura do mundo, ação de educação libertadora, transformação social e revolução estética para um novo modo de existir, baseado em pesquisas em nível de doutorado, pós-doutorado e no pensamento de autores como Jacques Rancière (2009, 2013, 2018), Pablo René Estévez (2004), Augusto Boal (2009), Paulo Freire (1998, 2011), Ailton Krenak (2020) e Félix Guattari (1990).
Téléchargements
Références
ACSELRAD, Henri; MELLO, Cecília Campelo Amaral; BEZERRA, Gustavo das Neves. O que é justiça ambiental? Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
ARROYO, Miguel Gonzales. Reafirmação das lutas pela educação em uma sociedade desigual? In: 40 ANOS: EDUCAÇÃO & SOCIEDADE SEÇÃO COMEMORATIVA. Campinas: Centro de Estudos Educação e Sociedade – CEDES, v.39, nº. 145, out.-dez., 2018. p.1098-1117. Disponível em <https://www.scielo.br/j/es/a/jZgN9bxbKPr8m5SKrNCQr5f/?lang=pt&format=pdf>. Acesso em 12 de mar. 2023.
BADIOU, Alain. Em busca do real perdido. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BOAL, Augusto. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
BOFF, Leonardo. Podemos ser felizes num mundo infeliz? In: RevistaCaros Amigos - edição especial nº 85. São Paulo: Editora Caros Amigos, 2017.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2006.
CHOMSKY, Noam. Mídia: propaganda política e manipulação. São Paulo: editora WMF Martins Fontes, 2013.
DARDOT, Pierre. LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.
EISNER, Will. Quadrinhos e arte sequencial. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
ESTÉVEZ, Pablo. R. La revolución estética en la educación. Ciudad de La Habana: Editorial Pueblo y Educación. 2004.
FERNANDES, Idilia; LIPPO, Humberto. A produção social de uma estética padronizada. In: FERNANDES, Idilia. PRATES, Jane Cruz. Diversidade e estética em Marx e Engels. Campinas: Papel Social, 2016. p. 23 - 50.
FERNANDES, Idilia; PRATES, Jane Cruz. Diversidade e estética em Marx e Engels. Campinas: Papel Social, 2016.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
GUATTARI, Félix. As três ecologias. Campinas: Papirus, 1990.
KOCH, Tereza. Aquarela e seus segredos. Curitiba: Olhar Brasileiro, 2006.
KRENAK, Ailton. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Prefácio. In: FERNANDES, Idilia. PRATES, Jane Cruz (Orgs.). Diversidade e estética em Marx e Engels. Campinas: Papel Social, 2016. p. 13-15.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Die geburt der tragödie aus dem geiste der musik. 1878. In: DUARTE, Rodrigo (org). O belo autônomo: textos clássicos de estética. Belo Horizonte: Autêntica Editora; Crisálida, 2013. p.241-264.
PEDROSO, Orlando. A história do menino que queria desenhar com o mouse. Disponível em http://blogdoorlando.blogosfera.uol.com.br/2013/10/03/a-historia-do-menino-que-queria-desenhar-com-o-mouse/. Acesso em 05 out. 2013.
PIYASENA, Sam; PHILP, Beverly. Desenhe!: curso de desenho dinâmico para qualquer um com papel e lápis a mão. São Paulo: Gustavo Gili, 2015.
RAMONET, Ignacio. El imperio de lavigilancia. Madrid: Clave Intelectual, 2015.
RANCIÈRE, Jacques. A revolução estética e seus resultados. New Left Review, NLR 14, 2002. In: ProjetoRevoluções. São Paulo: Instituto de Tecnologia Social - ITS BRASIL, Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, SESC-SP, Boitempo Editorial, 2011. Disponível em <http://www.revolucoes.org.br/v1/sites/default/files/a_revolucao_estetica_jacques_ranciere.pdf>. Acesso em 20 de mai. 2018.
RANCIÉRE, Jacques. Partilha do sensível, 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora 34, 2009a.
RANCIÉRE, Jacques. O inconsciente estético. São Paulo: Editora 34. 2009b.
RANCIÉRE, Jacques.AISTHESIS – Escenas del régimen estético del arte, Bordes Manantial, Buenos Aires, 2013.
SANTOS, Caio Floriano; MACHADO, Carlos RS. Extremo Sul do Brasil – uma grande “zona de sacrifício” ou “paraíso de poluição”. In: MACHADO, Carlos RS; SANTOS, Caio Floriano; ARAÚJO, Claudionor F.; PASSOS, Wagner V. (Orgs). Conflitos ambientais e urbanos: debates, lutas e desafios. Porto Alegre: Evangraf, 2013. p. 181-204.
SCHERER, Giovane Antonio. Entre cores, tons, sons e cenários: o papel da arte como uma dimensão da vida humana no enfrentamento ao pensamento fetichizado. In: FERNANDES, Idilia. PRATES, Jane C. Diversidade e estética em Marx e Engels. Campinas: Papel Social, 2016. p. 51 - 60.
SONHEIM, Carla. Laboratório de desenho para artistas de técnica mista: 52 exercícios criativos para desenhar com diversão!. São Paulo: Ambiente & Costumes, 2010.
ZUGLIANI, Jorge Otávio (Jozz). O circo de Lucca. São Paulo: Devir, 2007.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Momento - Diálogos em Educação 2023
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
À Revista Momento − Diálogos em Educação, ficam reservados os direitos autorais, de todos os artigos nela publicados.