Mulheres, saberes e comunidade: outra epistemologia

Autores/as

  • Rita Fraga Machado Universidade do Estado do Amazonas, UEA. Manaus/AM, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14295/momento.v27i3.8141

Palabras clave:

MULHERES, SABERES E COMUNIDADE, OUTRA EPISTEMOLOGIA

Resumen

Nestes ritos iniciais, vou apresentar a reflexão a que se propõe este texto em três grandes eixos e, ao final, tentar uma síntese dos mesmos. O objetivo desse texto é traçar uma linha histórica epistemológica no intuito de mostrar que essa não permite a produção significativa para outras epistemologias no trabalho com mulheres da floresta. O primeiro tópico do texto tem a ver com o conceito Clássico de Epistemologia e de como, ao conhecê-lo, podemos refutá-lo com o intuito de reinventá-lo, de acordo com Paulo Freire. O segundo tópico discute acerca desses outros conceitos e dessa outra epistemologia, baseando-se na dialética, método que, ainda hoje, os filósofos da ciência insistem em dizer que não produz conhecimento. Já o terceiro momento trata-se de como essas outras epistemologias se articulam com a educação para autonomia das mulheres da Floresta como modo de vida comunitário. O objetivo é gerar novas sínteses epistemológicas como forma de produção de conhecimentos tendo as mulheres como protagonistas desse processo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rita Fraga Machado, Universidade do Estado do Amazonas, UEA. Manaus/AM, Brasil.

Professora Adjunta na Universidade do Estado do Amazonas - UEA. Pós-Doutoranda Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Bolsista PNPD/CAPES. Doutora em Educação pelo Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS na linha de pesquisa Trabalho, Movimentos Sociais e Educação. Onde foi professora substituta entre 2010-2012. Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Especialista em Metodologia do Ensino de Filosofia pela UNISINOS. É licenciada e Bacharel em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos- UNISINOS, Bacharel em Antropologia Social Latino Americana pela UNISINOS. Tem experiência no ensino superior, pesquisa e extensão. Seus interesses de pesquisa atualmente compreende a problemática das Mulheres e Trabalho, Movimentos Sociais Populares de Mulheres, Feminismo e Economia Feminista.

Citas

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Tradução: Ivone Castilho Benedetti. 4° ed.- São Paulo: Martins Fontes, 2000.

AGAMBEN, Giorgio. A comunidade que vem. Tradução: Cláudio Oliveira. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

ANDRADE, Eloísa de Benvenutti. O projeto epistemológico cartesiano. Kínesis, v. I, n. 01, 2009, p.133-149

BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.

BUNGE, Mario. Una caricatura de la ciencia: la novisima sociologia de la ciencia. Interciencia, Caracas, v.16, n. 2, p. 69-77, abr. 1991.

CARRILHO, Afonso T. El retorno a La comunidad: problemas, debates y desafios de vivir juntos. Fundação centro deducação y Desarrollo Humano CINDE. Editora El Búho Ltda, 2014.

COSTA, Lara Denise Góes. A dialética e circularidade da lógica de Hegel na filosofia de Charles Taylor. Ítaca, Rio de Janeiro, n. 29, p. 183-198, jan./mar. 2015. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/Itaca/article/viewFile/3498/2685. Acesso em: 8 mai. 2018.

FERRARO, A. R. Epistemologia da agroecologia: dialética versus positivismo. Desenvolv. e Meio Ambiente, v. 34, p. 117-134, ago. 2015.

GEBARA. I. Educação popular: a ressignificação das expressões In: CASTRO, Amanda Motta; MACHADO, Rita de Cássia Fraga. (org.). Estudos feministas, mulheres e educação popular. Curitiba: CRV, 2016.

GIMBO, Fernando. Epistemologia e arqueologia: Foucault e a história da ciência francesa. Kínesis, v. IX, n. 20, 2017, p. 99-125.

GIMBO, Fernando. A Epistemologia Genética. Rio de Janeiro: Vozes, 1971.

LIMA, Wanderson Pereira. Uma introdução à epistemologia marxista na teoria histórico cultural. Inhumas: UEG, 2017.

MACHADO, Rita de Cássia Fraga; VITÓRIA, Fernando Bilhalva. (org.). Educação popular como ato político. São Leopoldo: Karywa, 2018. p. 94.120.

MANIERI, Dagmar. O Transcendental em Kant. Fragmentos de Cultura, Goiânia, v. 20, n. 9/10, p. 641-661, set./out. 2010.

MARX, Karl. O 18 Brumário e Cartas a Kugelmann. 6 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

MÉSZÁROS, István. Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. São Paulo: Boitempo, 2009. 1102 p.

SADER, Emir. Nova Toupeira: os Caminhos da Esquerda Latino-americana. São Paulo: Boitempo, 2009.

SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. 637 p.

SCOFONO, G. R. Santo Agostinho x São Tomás de Aquino: contribuições do cristianismo para a filosofia. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: https://ufrj.br/noticia/2015/10/22/santo-agostinho-x-s-o-tom-s-de-aquino-contribui-es-do-cristianismo-para-filosofia. Acesso em: 8 mai. 2018.

SILVEIRA, Fernando Lang. A teoria do conhecimento de kant: o idealismo transcendental. Cad. Cat. Ens. Fís., Porto Alegre, v. 19, p. 28-51, mar. 2002.

TESSER, Gelson João. Principais linhas epistemológicas contemporâneas. Educar. Curitiba, n. 10, p. 91-98, 1999.

Publicado

2019-01-29

Cómo citar

Machado, R. F. (2019). Mulheres, saberes e comunidade: outra epistemologia. Momento - Diálogos Em Educação, 27(3), 212–226. https://doi.org/10.14295/momento.v27i3.8141