CIDADE, CRIANÇAS E ANIMAIS
Azar é não amar gatinhos pretos!
DOI:
https://doi.org/10.14295/momento.v32i01.15051Palavras-chave:
Antiespecismo, Gato Preto, Cidade, Crianças, Escola PúblicaResumo
O artigo apresenta considerações sobre temas que são caros às autoras e que dizem respeito à cidade, às crianças e aos animais. Traz recorte de uma pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, em que a professora pesquisadora investiga práticas pedagógicas antiespecistas desenvolvidas com crianças em duas escolas públicas, na cidade do Rio Grande, RS. Aponta que o especismo e a desumanização são duas faces da mesma moeda e servem à manutenção de um sistema exímio em explorar todas as formas de vida, segundo suas conveniências. Avalia a escola pública como uma instituição muito importante para ações antiespecistas e ratifica que a luta contra a barbárie deva ser o objetivo principal da educação. As autoras trazem para o centro do debate o caso específico do gato preto estigmatizado por crenças antigas que o colocam como vítima sistemática de violências que incluem a sua morte. Fazem a defesa da sua vida e de um viver digno, como um direito a ser defendido por quem se autoriza (auto)denominar-se humano. Um dos trabalhos desenvolvidos pela professora pesquisadora na escola, problematiza, mediante o diálogo com crianças pequenas, razões para amar gatos pretos e de todas as outras cores também. Os resultados são animadores, pois denotam mudança nas concepções e atitudes de crianças frente ao tema do antiespecismo.
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