Convivência com o semiárido através do uso de cisternas de placas

Autores

Palavras-chave:

Política pública, gestão comunitária, seca, paisagem cearense, superfície sertaneja.

Resumo

A questão da escassez de água no ambiente semiárido influenciou ao longo dos anos diversas políticas públicas. No entanto, nas estratégias pioneiras, como o caso das obras de açudagem, perpassavam uma visão de combate à seca, e eram, muitas vezes, transformadas em um grande negócio, em políticas clientelistas. Contudo, uma nova visão vem emergindo em relação à estiagem no ambiente semiárido, a percepção de que não é possível acabar com o problema da seca, mas sim realizar práticas de convivência com o semiárido. Um exemplo desse novo paradigma é o Programa de Formação e Mobilização Social para a Construção de 1 Milhão de Cisternas (P1MC), uma tecnologia popular que visa suprir o uso da água com necessidades básicas durante a estação seca. Considerando esse contexto, o trabalho apresenta reflexões sobre a importância das cisternas de placas no contexto da paisagem de superfície sertaneja cearense, buscando abordar pontos considerados relevantes no que diz respeito a esta tecnologia social enquanto nova materialidade da paisagem semiárida, representando uma estratégia de convivência com a escassez hídrica.

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Biografia do Autor

Carliana Lima Almeida, UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA

Licenciada em Geografia, especialista em Desenvolvimento do semiárido e em Gestão Educacional. Mestranda em Geografia.

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Publicado

2016-12-30

Como Citar

Almeida, C. L., & Sobrinho, J. F. (2016). Convivência com o semiárido através do uso de cisternas de placas. Ambiente & Educação: Revista De Educação Ambiental, 21(2), 8–26. Recuperado de https://seer.furg.br/ambeduc/article/view/6410