A nova ordem ecológica: a árvore, o animal e o homem.
Resumo
A Resenha aborda uma síntese da obra "A nova ordem ecológica: a árvore, o animal e o homem", do filósofo e educador francês Luc Ferry. O autor inicia a sua pesquisa/reflexão destacando o século XVI, onde a concepção de natureza era observada como imanente à criação divina e, portanto, animais não humanos teriam jurisprudências processuais em nada diferentes às praticadas aos humanos. Nesse ambiente em que "todos eram semelhantes aos olhos de Deus" e possuíam, portanto, uma alma, os animais eram processados por suas infestações das lavouras dos agricultores de antanho tais como se processariam um ser humano. Afora essa histriônica origem da igualdade homem-natureza, o autor destaca o conceito de humano como ser antinatureza, que no próprio século, René Descartes passará a considerar a diferença clara entre o que é natural e o que é humano. Do radicalismo precedente advém um radicalismo entre o homem e a natureza, com a diferença que aquele, agora, pode explorar, desfrutar, dominar o reino natural como se fosse uma propriedade sua. No século XX retroage a ideia de unidade entre natureza e humano, agora sob o signo da concepção de "ecologia profunda", onde o autor desvela as diferentes influências desse novo conceito, posicionando-se a respeito do mesmo.Downloads
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Publicado
2016-07-27
Como Citar
Calloni, H. (2016). A nova ordem ecológica: a árvore, o animal e o homem. Ambiente & Educação: Revista De Educação Ambiental, 19(2), 87–90. Recuperado de https://seer.furg.br/ambeduc/article/view/5718
Edição
Seção
Resenhas