Educação ambiental e humanização

decolonizar é preciso

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14295/ambeduc.v26i1.12989

Palabras clave:

Educação, Biodiversidade, Apinayé, Saberes tradicionais

Resumen

Este escrito deseja levantar reflexões sobre a relevância de educação ambiental na atualidade como um mecanismo humanizador por meio da decolonização de pensamentos e da valorização de saberes e fazeres dos povos tradicionais. Utilizamos como exemplo alguns entendimentos dos Apinayé, povo indígena do norte do estado do Tocantins que luta pela preservação de seu território atual. A pesquisa para este artigo foi bibliográfica e de cunho qualitativo. Os resultados deste trabalho revelam a necessidade de abertura para as epistemologias dos povos tradicionais, a desconstrução de estereótipos sobre estes povos e a valorização de todas as formas de diversidade cultural no âmbito da educação ambiental.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Walace Rodrigues, Universidade Federal do Norte do Tocantins - UFNT

Pós-Doutor pela Universidade de Brasília – UnB/POSLIT. Doutor em Humanidades, mestre em Estudos Latino-Americanos e Ameríndios e mestre em História da Arte Moderna e Contemporânea pela Universiteit Leiden (Países Baixos). Pós-graduado (lato sensu) em Educação Infantil pelo Centro Universitário Barão de Mauá - SP. Licenciado pleno em Educação Artística pela UERJ e com complementação pedagógica em Letras/Português e em Pedagogia. Professor Adjunto da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT). Docente do Programa de Pós-Graduação em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais (PPGDire) e da Pós-Graduação em Ensino de Língua e Literatura (PPGL). Pesquisador no grupo de pesquisa Grupo de Estudos do Sentido - Tocantins – GESTO e no Grupo de Estudos e Pesquisa em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais, ambos da Universidade Federal do Norte do Tocantins – UFNT. – CAPES/CNPq. ORCID: http://orcid.org/0000-0002-9082-5203. E-mail: walace@uft.edu.br

Citas

BARBOSA, Luciano Chagas. Políticas públicas de educação ambiental numa sociedade de risco: tendências e desafios no Brasil. IN: Anais do IV Encontro Nacional da Anppas. Brasília, 4, 5 e 6 de junho de 2008, p. 1-21.

BEHRENS, Marilda Aparecida. O paradigma da complexidade na formação e no desenvolvimento profissional de professores universitários. Revista Educação. PUCRS, Porto Alegre/RS, ano XXX, n. 3 (63), pág. 439-455, set./dez. 2007. Disponível em: <https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/2742>. Acesso em: 01 mai. 2021.

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente, saúde. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997.

CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. IN: Vários escritos. 4ª ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Duas Cidades/Ouro sobre Azul, pág. 169-191, 2004.

COLÓN, Marcos. O que fazer com a diversidade étnica dos povos amazônicos? IN: Conexão Planeta. Inspiração para a ação. 19 de fevereiro de 2019. Disponível em: <https://conexaoplaneta.com.br/blog/o-que-fazer-com-a-diversidade-etnica-dos-povos-amazonicos/>. Acesso em: 02 mai. 2021.

FREIRE, Paulo. Ensinar, aprendendo. IN: O Comunitário. Campinas, v. 6, n. 38, pág. 6-9, mar. de 1994.

LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. 13a edição. São Paulo: Cortez, 2011.

MARÍN, José. Globalización, educación y diversidad cultural. Revista Perspectiva. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Florianópolis, ISSN 0102-5473, v.20, n.02, pág. 377-403, jul./dez. 2002. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/10389>. Acesso em: 01 mai. 2021.

MORAN, Edgar. Edgar Morin, o arquiteto do pensamento. Entrevista a Miguel Pereira. IN: ALCEU. V.2, n.3, pág. 5-14, jul./dez. 2001. Disponível em: <http://revistaalceu-acervo.com.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=44&sid=14

>. Acesso em: 03 mai. 2021.

PADOVAN, Regina Célia. Lugar de escola e “lugar de fronteira”: a instrução primária em Boa Vista do Tocantins em Goiás no século XIX (1850-1896). Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás/UFG, 2011, 224f.

PEMPXÀ - Associação União das Aldeias Apinajé. Agricultura Apinajé. Aldeia Areia Branca, 12 de março de 2013. Disponível em: <http://uniaodasaldeiasapinaje.blogspot.com/2013/03/a-r-evitalizacao-d-a-griculturafamiliar_12.html>. Acesso em: 02 mai. 2021.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Entrevista - A natureza da globalização. Grupo Editorial Record. S.d.

RIBEIRO, Berta. O índio na cultura brasileira. 2a edição. Rio de Janeiro: Revan, 1991.

RODRIGUES, Walace. O pedagogo e os projetos de educação ambiental em instituições escolares. Revista Anthesis. UFAC, V. 5, N. 9, Jan./Jun. 2017 p. 69-78. Disponível em <https://periodicos.ufac.br/index.php/anthesis/article/view/456>. Acesso em 03 abr. 2021.

RODRIGUES, Walace. O processo de ensino-aprendizagem Apinayé através da confecção de seus instrumentos musicais. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Humanidades da Universiteit Leiden (Países Baixos), 2015, 240f.

RODRIGUES, Walace. Pós-Pós-Colonialismo? O caso dos documentários dos índios Ikpeng. O Mosaico: Revista de Pesquisa em Artes. Curitiba, n. 6, p. 21-31, jul./dez., 2011. Disponível em: <http://periodicos.unespar.edu.br/index.php/mosaico/article/view/90>. Acesso em 03 abr. 2021.

SANTOS, Boaventura de Souza. Introdução a uma Ciência Pós-Moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989.

SPIVAK, Gayatri. LANDRY, Donna; MACLEAN, Gerald (ed.). The Spivak reader. New York: Routledge, 1996.

TOZONI-REIS, Marilia Freitas de Campos. Natureza e Sociedade. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2010.

Publicado

2021-10-31

Cómo citar

Rodrigues, W. (2021). Educação ambiental e humanização: decolonizar é preciso. Ambiente & Educação: Revista De Educação Ambiental, 26(1), 251–272. https://doi.org/10.14295/ambeduc.v26i1.12989

Número

Sección

Dossiê "Educação Ambiental pós-colonial e comunidades tradicionais"