Trânsito e risco: consequências da modernidade

Resumo

O objetivo este artigo é refletir sobre o risco, dentro do sistema urbano, mais especificamente no trânsito, a partir das reflexões no campo teórico denominado de estruturação, orientadas por Giddens, Beck e Hannigan, entre outros autores. A abordagem refere-se às implicações da sociedade de risco neste ambiente trânsito, como consequência da modernidade, que de forma ambivalente traz as facilidades na mobilidade das pessoas e mercadorias, com a insegurança e o risco no trânsito como elementos constitutivos da vida nas cidades. As percepções de risco além de estarem ligadas a questões de ambiente, cultura e o senso comum dos sujeitos, estão ligadas aos sistemas peritos nos quais confiamos. Para tanto, o texto foi organizado buscando caracterizar a sociedade de risco, o sistema perito, e o risco no trânsito, e por fim, analisar o contexto explicitando em que medida são construídas as nossas condutas arriscadas no trânsito. The purpose of this article is to reflect on the risk, within the urban system, more specifically in traffic, from the reflections in the theoretical field called structuring, guided by Giddens, Beck and Hannigan, among other authors. The approach refers to the implications of the risk society in this transit environment, as a consequence of modernity, which ambivalently brings facilities in the mobility of people and goods, with insecurity and risk in traffic as constitutive elements of life in cities. The perceptions of risk, besides being linked to issues of environment, culture and the common sense of the subjects, are linked to the expert systems in which we trust. For that, the text was organized in order to characterize the risk society, the expert system, and the risk in the traffic, and finally, to analyze the context by explaining to what extent our risky conduits are built in traffic. El objetivo de este artículo es reflexionar sobre el riesgo, dentro del sistema urbano, más específicamente en el tránsito, a partir de las reflexiones en el campo teórico denominado de estructuración, orientadas por Giddens, Beck y Hannigan, entre otros autores. El enfoque se refiere a las implicaciones de la sociedad de riesgo en este entorno tránsito, como consecuencia de la modernidad, que de forma ambivalente trae las facilidades en la movilidad de las personas y mercancías, con la inseguridad y el riesgo en el tránsito como elementos constitutivos de la vida en las ciudades. Las percepciones de riesgo además de estar vinculadas a cuestiones de ambiente, cultura y el sentido común de los sujetos, están ligadas a los sistemas expertos en los que confiamos. Para ello, el texto fue organizado buscando caracterizar la sociedad de riesgo, el sistema perito, y el riesgo en el tránsito, y por último, analizar el contexto explicitando en qué medida se construyen nuestras conductas arriesgadas en el tránsito.