História de mulheres com HIV/aids no enfrentamento de violências praticadas por parceiros íntimos sorodiferentes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbhcs.v15i31.15837

Palavras-chave:

Gênero, HIV/aids, saúde da mulher

Resumo

Na segunda metade do século XX, resultado de transformações epistemológicas, sociais e culturais significativas, nasceu uma História Nova atenta aos sujeitos subalternizados, entre eles, as mulheres. O objetivo deste artigo é analisar as experiências de violência doméstica vivida por dez mulheres com HIV/aids e se relacionam com parceiros sorodiferentes. Problematiza, assim, se a soropositividade é fator condicionante das agressões. Valendo-se da contribuição da história oral, busca-se problematizar se a soropositividade é um fator determinante para a violência contra as mulheres. A leitura das entrevistas foi feita na perspectiva dos estudos feministas de gênero, numa abordagem interseccional, com contribuições da hermenêutica interpretativa. Contextualizadas, as fontes mostraram que a soropositividade pode ter provocado violência, mas não foi fator desencadeante, pois a prática já existia. Conclui-se que é, especialmente, a desigualdade de gênero que insere estas mulheres num lugar de vulnerabilidade.

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Biografia do Autor

Tânia Maria Gomes da Silva, Universidade Cesumar

Doutora em História (UFPR). Professora do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde da Universidade Cesumar (UniCesumar), Maringá (PR). Pesquisadora do Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação - ICETI, Maringá (PR), Brasil

Liney Maria Araujo, Universidade Cesumar

Mestra em Promoção da Saúde Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde da Universidade Cesumar (UniCesumar), Maringá (PR). Enfermeira e Sexóloga. Preceptora no Saúde Serviço de Assistência Especializada em IST/HIV/AIDS (SAE/UFMT) do município de Cuiabá (MT), Brasil.

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Publicado

2024-06-26

Como Citar

Silva, T. M. G. da, & Araujo, L. M. (2024). História de mulheres com HIV/aids no enfrentamento de violências praticadas por parceiros íntimos sorodiferentes. Revista Brasileira De História & Ciências Sociais, 15(31), 421–446. https://doi.org/10.14295/rbhcs.v15i31.15837