O “velho” Lemos como transformador do orphanato municipal
DOI:
https://doi.org/10.14295/rbhcs.v12i24.11979Palavras-chave:
Orfanato, Práticas educativas, Instituto TecnológicoResumo
Durante os anos de 1897-1911, Lemos foi a autoridade política do município, sendo, portanto, quem regia as ações governamentais municipais, administrando os recursos para o “embelezamento da cidade”. Durante seu cargo de Intendente e dentre as ações realizadas em prol do embelezamento da cidade, estava o abrigo e amparo dos órfãos desvalidos, o que levou as políticas instituídas por Lemos a ter ligação direta com o Orphelinato Paraense até, tal instituição, passar a ser responsabilidade do município, criada por uma lei municipal que lhe dava autonomia para reorganizar e modelar o ensino das órfãs. Na concepção de Antônio Lemos, como deveria se dar a educação dessas meninas órfãs? Este artigo visa analisar as práticas educativas e socioassistenciais destas meninas órfãs, na Intendência de Antônio Lemos, da passagem do “Orphelinato Paraense” produzido no passado para o “Orphanato Antônio Lemos” de responsabilidade municipal.
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