Adoção de crianças negras: a visão de profissionais que atuam no sistema jurídico da infância e juventude

Auteurs-es

  • Estela Márcia França Aido Botelho Universidade Federal do Pará http://orcid.org/0000-0002-1843-4881
  • Lilia Ieda Chaves Cavalcante Universidade Federal do Pará
  • Fabíola Brandão da Silva Universidade Federal do Pará
  • Rafaela Dias Fernandes Universidade Federal do Pará

Mots-clés :

crianças negras, adoção, adoção inter-racial

Résumé

Este artigo está baseado em pesquisa realizada com profissionais que atuam no sistema jurídico de da infância e juventude. Objetivou-se conhecer aspectos relacionados à adoção que envolve crianças negras, verificando se na visão dos profissionais a cor de pele e outros aspectos étnicos pode influenciar a sua colocação em família substituta. Os resultados obtidos apontam aspectos que foram relacionados de forma particular à adoção de crianças negras, tais como, o fato de serem estas realizadas geralmente por casais estrangeiros, sendo caracterizadas em sua maioria como adoções inter-raciais como descreve a literatura sobre o tema. Os achados, também, revelaram que adoção de crianças negras ainda é envolta de entraves relacionados à cor da pele da criança, os quais somados a outros fatores, como idade e sexo, tornam-se agentes limitadores no processo de adoção.

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Bibliographies de l'auteur-e

Estela Márcia França Aido Botelho, Universidade Federal do Pará

Graduação em Serviço Social pela Universidade Federal do Pará. Especialista em Infância, Família e Políticas Sociais na Amazônia pela Faculdade de Serviço Social da Universidade Federal do Pará. Mestranda em Psicologia Social e Clínica na Universidade Federal do Pará. Atua como Assistente Social no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará.

Lilia Ieda Chaves Cavalcante, Universidade Federal do Pará

Lília Iêda Chaves Cavalcante é professora da Faculdade de Serviço Social da Universidade Federal do Pará. Está credenciada como professor orientador ao Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento, área de concentração da Ecoetologia. É Mestre em Serviço Social e Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento da Universidade Federal do Pará, com Pós-Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência de trabalho na área de Serviço Social e Psicologia, com ênfase na Psicologia do Desenvolvimento Humano. Em seu Currículo Lattes os termos mais freqüentes são: Criança, Adolescente, Direitos da Criança e do Adolescente, Família, Escola, Unidade de Educação Infantil, Abrigo, Acolhimento Institucional, Adoção, e Autores de Violência/Agressão. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2 - CA PS - Psicologia e Serviço Social

Fabíola Brandão da Silva, Universidade Federal do Pará

Graduação em Psicologia - Universidade Federal de Alagoas (2013), Especialista pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e do Idoso, no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (2015), Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Alagoas. Atuou como estagiária no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Atuou como bolsista do Programa de Educação Tutorial - PET do curso de Psicologia da Universidade Federal de Alagoas desenvolvendo atividades relacionadas ao tripé da universidade: pesquisa, ensino e extensão, no âmbito das Políticas Públicas e Psicologia. Participou de Projetos de Iniciação Científica na área da Educação Infantil e da Atenção Primária em Saúde. Tem seu trabalho voltado para o campo da Psicologia em Saúde, tendo como principais temas de interesse: Políticas Publicas em Saúde, Psicanálise e Educação.

Rafaela Dias Fernandes, Universidade Federal do Pará

Bacharela em Serviço Social pela Universidade Federal do Pará (2013).

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Publié-e

2018-08-21

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Botelho, E. M. F. A., Cavalcante, L. I. C., da Silva, F. B., & Fernandes, R. D. (2018). Adoção de crianças negras: a visão de profissionais que atuam no sistema jurídico da infância e juventude. Revista Brasileira De História & Ciências Sociais, 10(19), 205–225. Consulté à l’adresse https://seer.furg.br/rbhcs/article/view/10681