Quota System and Violent Racial Conflicts in Brazil in The Era of Affirmative Action: Fact or Unfounded Assumptions?

fato ou suposições infundadas?

Authors

  • Sales Augusto Santos Universidade Federal de Viçosa (UFV)
  • Matheus Freitas Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbhcs.v13i27.14071

Keywords:

Palavras-chave: Universidades Públicas; Conflitos Raciais Violentos; Sistema de Cotas.

Abstract

The quota system for black students to enter public universities began to be implemented in Brazil in the early 2000s. Throughout this decade there were feverish debates among intellectuals, with arguments for and against, about this system. Twenty years after the implementation of the first quota system, from UERJ, this article sought to verify whether one of the arguments against the quota system was and/or still is valid: the assumption that its implementation would promote violent racial conflicts in public universities. A brief historical incursion into the republican period was carried out, in order to verify if there was a history of violent racial conflicts in Brazil. Survey research was also carried out at 69 federal universities, as well as documentary research (with dissertations, theses, and academic-scientific articles) with the same objective. It was found that assumptions of violent racial conflicts were not new in Brazil, nor did they materialize.

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Author Biographies

Sales Augusto Santos, Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Possui graduação (1990), mestrado (1997) e doutorado (2007) em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB). Pós-doutorado pelo Department of African & African Diaspora Studies (DAADS) at the University of Wisconsin Milwaukee (UWM) (2019-2020) e pelo Department of Africana Studies at Brown University (2012-2013). Tem experiência em pesquisas na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia das Relações Raciais e Educação das Relações Étnico-Raciais. Estuda e pesquisa os seguintes temas: movimentos sociais negros, discriminação racial, racismo, diversidade e desigualdades raciais, políticas de ação afirmativa (e/ou cotas raciais) no ensino superior e políticas de promoção da igualdade racial. Foi um dos Coordenadores Responsáveis pelo "Grupo de Trabalho - Publicações" da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), no período de agosto de 2008 a julho de 2010, assim como foi um dos Coordenadores da "Série Violência em Manchete", no período de 1998 a 2002, do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH). Recebeu da Latin American Studies Association (Associação de Estudos Latino-Americanos - LASA), no ano de 2009, o prêmio Martin Diskin Dissertation Award de melhor tese de doutorado. É membro da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS), da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), da Latin American Studies Association (LASA), da Brazilian Studies Association (BRASA). Também foi membro da Anti-Harassment Task Force from Latin American Studies Association (LASA), no período de maio de 2018 a julho de 2020. Atualmente é Professor Visitante no Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa-MG, Brasil.

Matheus Freitas, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Mestrando em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE/UFMG) na linha de pesquisa Educação, Cultura, Movimentos Sociais e Ações Coletivas. Bacharel e licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Integrante do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB Viçosa) e do Grupo de Estudos em Educação, Gênero e Raça (EDUCAGERA). Tem interesse em Ciências Sociais e Educação, especialmente nos seguintes temas: relações étnico-raciais e ações afirmativas.

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Published

2022-06-23

How to Cite

Santos, S. A., & Freitas, M. (2022). Quota System and Violent Racial Conflicts in Brazil in The Era of Affirmative Action: Fact or Unfounded Assumptions? fato ou suposições infundadas?. Revista Brasileira De História & Ciências Sociais, 13(27), 16–49. https://doi.org/10.14295/rbhcs.v13i27.14071