O rei está nu: desaprendendo e entendendo os tempos em que eu vivo
DOI:
https://doi.org/10.14295/momento.v28i1.8778Palavras-chave:
saberes de desaprendizagem – decolonialidade – gêneroResumo
No presente ensaio, os autores tentam se livrar de algumas tecnologias textuais impostas à academia e lançam-nos em uma incursão epistêmica pautada na articulação entre uma dimensão contra-pedagógica e queer-decolonial para pensarmos como os a[r]tivismos e a própria arte pautam algumas implicações de pensar o decolonial. Seu intuito é investigar como a aposta decolonizadora, baseada na problemática de violência de gênero e a permanente colonialidade do poder e do saber como forma de dominação, podem gerar saberes de desaprendizagens insurgentes que fraturam o modelo colonial tornando possível outras formas de produção subjetiva.Downloads
Referências
AGAMBEM, Giorgio. Infância e História : destruição da experiência e origem da história. Belo Horizonte/MG: Editora UFMG, 2005.
ANDERSEN, Hans Christian. A roupa nova do imperador: recriação do clássico conto de fadas por um elenco. Trad. José Rubens Siqueira. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998.
AUSTIN, J.L. Quando dizer é fazer. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: fatos e mitos. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1960.
BUTLER, Judith. Prefácio. In: SABSAY, Leticia. Fronteras sexuales – espacio urbano, cuerpos e ciudadanía.1a ed. Buenos Aires: Paidós, 2011.
BUTLER, Judith. El Género en disputa . El feminismo y la subversión de la identidad. Trad. de Maria, Antonia Muñoz. Barcelona: Paidós Ibérica, 2007.
CAVALCANTE, Rebeca Freitas. Ciberativismo: como as novas formas de comunicação estão a contribuir para a democratização da comunicação . Dissertação. Universidade Nova de Lisboa, 2010.
CECCIM, Ricardo Burg; PALOMBINI, Analice de Lima. Imagens da infância, devir-
criança e uma formulação à educação do cuidado. Revista Psicologia & Sociedade; 21,pp 301-312, 2009.
DELEUZE, Gilles. Sobre o teatro: um manifesto a menos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editores, 2010.
GROSFOGUEL, Ramón. Descolonizando los universalismos occidentales : el pluri - versalismo transmoderno decolonial desde AiméCésaire hasta los zapatistas . In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón. El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global . Bogotá: Siglo del Hombre Editores ; Universidad Central , Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.
GROSFOGUEL, Ramón. Descolonizar as esquerdas ocidentalizadas: para além das esquerdas eurocêntricas rumo a uma esquerda transmoderna descolonial . Dossiê Saberes Subalternos. Contemporânea - Revista de Sociologia da UFSCar, 2012.
HOLLANDA, Chico Buarque. Ópera do malandro . São Paulo : Círculo do Livro , 1978.
HOOKS, Bell. O feminismo é para todo mundo. Trad. Ana Luiza Libânio. 1. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2018.
KLEAIM, Luiz Cláudio. Prefácio. In: RODRIGUES, Alexsandro, MONZELI, Gustavo Artur, FERREIRA, Sérgio Rodrigo da Silva (Orgs.). A política do corpo: gêneros e sexualidades em disputa. Vitória: EDUFES, 2016.
LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado: pedagogias da sexualidade . Belo Horizonte: Autêntica, p. 9-34, 1999.
LOURO, Guacira Lopes. O Corpo Educado: pedagogias da sexualidade . Belo
Horizonte: Autêntica, 2000.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação : uma perspectiva pós - estruturalista. Petrópolis: Vozes, 2007.
LOURO, Guacira Lopes. Os Estudos Queer e a Educação no Brasil: articulações, tensões, resistências. Contemporânea. Dossiê Saberes Subalternos, 2012.
LOURO, Guacira Lopes. Flor de açafrão. Takes Cuts Close-ups. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
MATOGROSSO, Ney. Ney Matogrosso – Vira-lata de raça. Pesquisa, interlocução e
organização: Ramon Nunes Mello. São Paulo: Tordesilhas, 2018.
NASCIMENTO, Carla. Mulher que rejeitou desafio da maternidade tem perfil no facebook bloqueado e defende: ̳não é depressão‘. Jornal „O Extra‟, Caderno Mulher, Rio de Janeiro, 17 fev. 2016.
MIÑOSO, Yuderkys Espinosa . De por qué es necesario un feminismo descolonial : diferenciación, dominación co -constitutiva de la modernidad occidental y el fin de la
política de identidade. Revista Solar, v. 12, n. 1, Lima, p.171, 2016.
MISKOLCI, Richard. O desejo da nação: masculinidade e branquitude no Brasil de
fins do XIX. Annablume Editora/FAPESP, São Paulo, 2012.
PRECIADO, Paul B. La isquierda bajo la piel. Um prólogo para Suely Rolnik. In: ROLNIK, Sueli. Esferas da insurreição – notas para uma vida não cafetinada. 1 ed. São Paulo, 2018.
ROLNIK, Sueli. Quem defende a criança queer? Trad. de Fernanda Nogueira, 2013. Disponível em: https://blogueirasfeministas.com/2013/01/24/quem-defende-a-crianca-queer/. Acesso em: 04 fev. 2019.
REIS, Juliana. Disponível em: https://delas.ig.com.br/comportamento/2016-03-
/juliana-reis-detestar-ser-mae-pessoas-pediram-desculpa.html, 2016. Acesso em: 30 dez. 2018.
RESTREPO, Eduardo; ROJAS, Axel. Inflexión decolonial : fuentes, conceptos y cuestionamientos. Instituto de Estudios Sociales y Culturales Pensar Maestría en Estudios Culturales, Universidad Javeriana. Editorial Universidad del Cauca : Popayán, Colombia, 2010.
ROSSET, Clemént. O princípio de crueldade. Rio de Janeiro. 1989.
SECCHIN, Antônio Carlos. Poesia Completa: Cecília Meireles , vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
SEGATO, Rita. A base política das relações de violência de gênero. Entrevista com a antropóloga Rita Segato, 2017. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/570524-a-base-politica-das-relacoes-de-violencia-de-genero-entrevista-com-a-antropologa-rita-segato. Acesso em: 29 jan. 2019.
SEGATO, Rita. Contra-Pedagogías de la crueldade. 1. ed. Cidade Autonôma de Buenos Aires: Prometeo Libros, 2018.
SEGATO, Rita. Las nuevas formas de la guerra y el cuerpo de las mujeres. Dossiê Sociedade e Estado, v. 29, n. 2, Brasília, mai/ago/2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922014000200003. Acesso em: 29 jan. 2019.
TREVISAN, João Silvério. Devassos do paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. 7. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.
THÜRLER, Djalma. “Sabedoria é desaprender” – notas para a construção de uma política cultural das margens. In: SILVA, Gimima; PUGA, Lúcia; RIOS, Otávio (Orgs.). Alfabetização política, relações de poder e cidadania : perspectivas interdisciplinares. 1. ed. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2018a.
THÜRLER, Djalma. Da filosofia como modo superior de dar o cu: arte, violência e censura em tempos de cólera . In: MONTEIRO, Lorena Madruga; SANTANA, Luciana Santana (Orgs.). Temerosas transações: ensaios sobre o golpe recente no Brasil [recurso eletrônico]. Cruz do Sul: Essere nel Mondo, 2018.
THÜRLER, Djalma. Crítica cultural e educação básica: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos. In: SANTOS, Cosme Batista dos; GARCÍA, Paulo César Souza; SEIDEL, Roberto Henrique (Orgs.). Crítica cultural e educação básica: diagnóstico, proposições e novos agenciamentos. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011.
WILDE, Oscar. O retrato de Dorian Gray. Trad. Marcela Furtado. São Paulo: Ed. LandMark, 2012.
WALSH, Catherine. Interculturalidade Crítica e Pedagogia Decolonial: In-surgir, re-existir e re-viver. In: CANDAU, Vera Maria. Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 letras, p. 12-42, 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
À Revista Momento − Diálogos em Educação, ficam reservados os direitos autorais, de todos os artigos nela publicados.