A epistemologia das ruas nas fotopoéticas da pandemia
DOI:
https://doi.org/10.14295/ambeduc.v27i2.14608Palavras-chave:
Arte-educação ambiental, Educomunicação, Arte de rua, Grafite, PandemiaResumo
É uma pesquisa realizada no âmbito das expressões da arte de rua sobre a pandemia durante os anos 2020–2022. Foram arquivadas 2205 fotopoéticas mundiais das artes de rua, com especial foco nos muros e nas esculturas. A arte popular registrou imagens e peças de arte em agrupamentos de: mosaicos de proteções e máscaras; dimensão ambiental e biodiversidade; medicina e enfermeiras; depressão e solidariedade; arte popular e clássica; política e conjuntura; grupos sociais em situação de vulnerabilidade; humor e irreverência; e esculturas. Podemos interpretar que os artistas de rua não são negacionistas e que acreditam nas proteções das máscaras e vacinas. São excelentes educomunicadores, com informações atualizadas e fomento à solidariedade, principalmente com os grupos sociais mais atingidos pela Covid. Percebem a importância dos cuidados ambientais, sem julgamento hostil ao vírus ou a hospedeiros. Atuam como arte-educadores ambientais criativos e críticos, sem perder a irreverência do humor e o esperançar para construir uma Terra mais justa.
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