À BEIRA PISTA: FABÚLAS DA HISTÓRIA ORAL EM PROCESSOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DOI:
https://doi.org/10.14295/remea.v24i0.3879Palavras-chave:
História Oral, Educação Ambiental, Cinema, Memória, Subjetivação.Resumo
O que nos ensina a História Oral em processos de Educação Ambiental? A Odisséia sem-terra de empreender a gravação das histórias de vida de assentados rurais de projetos de reforma agrária para pensar o seu mundo em sua dinâmica e fluidez. Traçando uma composição que parte das perspectivas de William Pollack e Alistair Thomson e que se soma as posições sobre história, processos de subjetivação, tempo e memória de Michael Foucault, Gilles Deleuze e Felix Guattari para olhar para as histórias não como objetos empoeirados largados no fundo de uma tumba inerte, mas como estes fatos e sujeitos se tornam as coisas que são. À beira da pista, correndo na contramão, reformando casas, circulando entre espaços, interrompendo fluxos, propondo vazamentos, corpos cariados, quase monstros, saltimbancos, heróis tortos, dançarinos mascarados de um carnaval qualquer, eles denunciam que o marginal, os sem eira nem beira que residem à beira da pista, é também uma totalidade enquadrante. Esta inferência permite por em discussão as relações entre a prática de História Oral, a coleta de lembranças e o engendramento dos modos de subjetivação, discutindo posições teóricas alternativas em Educação Ambiental que ensinam a EA em como fabular, inventar ficções, ser poética, a rir, a roncar surdo, a fazer cinema.Downloads
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