Proposta de matriz de indicadores de educação ambiental para avaliação da sustentabilidade socioambiental na escola<br>Proposal for environmental education indicators matrix for assessment of environmental sustainability in school
DOI:
https://doi.org/10.14295/remea.v33i2.5633Palabras clave:
Construção coletiva, indicadores e escolas sustentáveis.Resumen
O artigo objetiva promover uma reflexão sobre sustentabilidade socioambiental na escola e apresentar uma proposta de matriz de indicadores de educação ambiental, desenvolvida a partir de um processo coletivo que envolveu atores de nove escolas estaduais do município de Curitiba-PR. A pesquisa fundamenta-se na abordagem qualitativa utilizando-se pesquisa documental e bibliográfica, bem como, metodologias participativas. A matriz de indicadores construída possui três dimensões da educação ambiental: gestão, currículo e espaço físico, contemplando dez indicadores e cinquenta questões descritoras. Os resultados mostram as possibilidades da ferramenta de verificar o estágio atual em relação ao ideário da escola sustentável, promover a reflexão coletiva visando a ação-reflexão-ação e o automonitoramento. A matriz poderá ser utilizada como instrumento de avaliação, de gestão e contribuirá para a implementação de políticas educacionais e geração de conhecimento.Descargas
Citas
BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é: o que não é. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. 200p.
BRASIL. Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global. Rio de Janeiro: Rio 92, 1992.
______. Indicadores da qualidade na educação: Ação Educativa. 3. ed. ampliada. Unicef, Pnud, INEP, Seb/MEC (Coord.): São Paulo, 2007. 72p.
_______. Resolução n. 01/2012. Estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Ministério da Educação, Brasília, DF, 30 de maio de 2012a.
_______. Resolução n. 02/2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Ministério da Educação, Brasília, DF, 15 de junho de 2012b.
_______. Passo a passo para a Conferência de Meio Ambiente na Escola + Educomunicação com escolas sustentáveis: escolas sustentáveis. LOPES, Grácia; MELO, Teresa Melo; BARBOSA, Neusa (orgs). Brasília: Ministério da Educação, Secadi: Ministério do Meio Ambiente, Saic, 2012c. 56p.
_______. Programa Nacional de Escolas Sustentáveis. Versão preliminar 02.06.2014.
BROSE, Markus (org.) Metodologia Participativa: uma introdução a 29 instrumentos. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001, 312p.
CORDIOLI, Sergio. Enfoque Participativo do trabalho com grupos. In: BROSE, Markus (org.) Metodologia Participativa: Uma Introdução a 29 instrumentos. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001. p. 25 – 40.
DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 220p.
DICIONÁRIO PRIBERAM DA LÍNGUA PORTUGUESA. [2008-2013]. Disponível em: < https://www.priberam.pt/dlpo/ecoeficiência>. Acesso em: 16 fev. 2016.
ESTEBAN, Gema de; BENAYAS, Javier; GUTIÉRREZ, José. La utilización de indicadores de desarrolo de la educación Ambiental como instrumentos para la evalución de políticas de educacaión ambiental. Tópicos en Educación Ambiental, n. 2, v.4, p.61-72, 2000.
JACOBI, Pedro. Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, n. 118, p. 189-205, mar 2003.
______. Governança ambiental, participação social e educação para a sustentabilidade. In: PHILIPPI JR, Arlindo; SAMPAIO, Carlos Alberto Cioce; FERNANDES, Valdir (orgs.). Gestão de natureza pública e sustentabilidade. Barueri, SP: Manole, 2012. p. 343-362.
LEFF, Enrique. Educação ambiental e desenvolvimento sustentável. In REIGOTA, Marcos (org.). Verde cotidiano: o meio ambiente em discussão. Rio de Janeiro: DP&A, 1999, p.111-129.
MAMEDE, Fani. FRAISSAT, Gerson. Construindo com Arte o Nosso Meio Ambiente. p. 497-510. In: SANTOS, José Eduardo dos; SATO, Michèle; (orgs.). A Contribuição da educação ambiental à Esperança de Pandora. São Carlos: RiMa, 2001.
MAYER, Michela. Criterios de calidad e indicadores em educación ambiental. Perspectivas internacionales y ejemplos nacionales e internacionales a la vista de la Década de las Naciones Unidas de la Educación para el Desarrollo Sostenible. Ponencia Inaugural. III Jornadas de Educación Ambiental de la Comunidad Autônoma e Aragon. 24, 25 e 26 de março de 2006.CIAMA, La Alfranca/ Zaragoza-Espanha.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Construção de Indicadores Qualitativos para Avaliação de Mudanças. Revista Brasileira de Educação Médica. 33 (1 Supl. 1), 2009, p. 83-91.
______. O desafio da pesquisa social. In: DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu; MINAYO, Maria Cecília de Souza (orgs.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2015. p. 9-29.
MORALES, Angélica Góis. A Formação do Educador Ambiental: reflexões, Possibilidades e Constatações. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2009. 223p.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed. – São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2000.
PARANÁ. Lei n. 17.505. Institui a Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema de Educação Ambiental e adota outras providências. Diário Oficial do Estado do Paraná, n.º 8875, Curitiba, de 11 de janeiro de 2013a.
_______. Deliberação CEE/CP n. 04/2013. Estabelece as Normas Estaduais para a educação ambiental no Sistema Estadual de Ensino do Paraná. Curitiba, 2013b.
SOARES, Ismar de Oliveira. Educomunicação e Educação Midiática: vertentes históricas de aproximação entre Comunicação e Educação. Comunicação & Educação, v.19, n. 2, jul/dez, 2014.
VAN BELEN, Hans Michael. Indicadores de Sustentabilidade: uma análise comparativa. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005, 256p.
VILLAVERDE, María Novo. Uma educación ambiental formadora del sujeito social, espiritual y ético. (Entrevista). In: ORTEGA, Miguel Ángel Arias. La construcción del campo de la educación ambiental: análisis, biografías y futuros posibles. Guadalajara-Jalisco: Editorial Universitaria, 2012.
