Mia Couto e a reescrita da história: o 25 de Abril em Vinte e Zinco
Palavras-chave:
História e literatura, 25 de Abril, relações raciais em Moçambique.Resumo
Este trabalho pretende analisar a interpretação literária dada pelo escritor moçambicano
Mia Couto acerca de um fato histórico, o 25 de Abril português (conhecido como Revolução dos
Cravos), em seu livro Vinte e Zinco. O autor opta por conduzir a narrativa a partir das relações
raciais que se estabelecem à época em Moçambique, então colônia portuguesa. A partir daí, o
autor constrói retrospectivamente o horizonte moçambicano de expectativas, estabelecendo uma
conexão entre a Revolução dos Cravos e a independência de Moçambique. Para tanto, Mia Couto
projeta no passado as demandas políticas do presente, reescrevendo, à maneira literária, a
história vista pela periferia.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Revista Brasileira de História & Ciências Sociais implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Revista Brasileira de História & Ciências Sociais como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.