No chão da escola: dificuldades e avanços dos professores indígenas no processo educativo
DOI:
https://doi.org/10.14295/momento.v28i2.8953Palavras-chave:
Kambeba, Educação, ProfessoresResumo
Este trabalho baseia-se em pesquisa realizada na Barreira da Missão, área indígena do Município de Tefé-AM, um estudo desenvolvido com abordagem qualitativa em que buscou analisar quais as estratégias utilizadas pelos professores indígenas da Betel para superar as dificuldades encontradas nas salas de aula durante o trabalho docente. O caminhar metodológico utilizou observação direta e entrevista semiestruturada com o Tuxaua e professores da escola, os quais serão apresentados com as iniciais dos seus nomes. Os resultados nos mostraram as diversas dificuldades, mas os professores superam, por meio da criatividade, a parceria com os pais tornou-se forte aliada para esse fim e a participação do coordenador indígena na SEMED – Tefé tem sido fundamental para pensar as questões educacionais indígenas em âmbitos legais e fortalece o trabalho docente e o protagonismo étnico.Downloads
Referências
ARROYO, Miguel. Os movimentos sociais e a construção de outros currículos. Educar em Revista, n. 5, p. 47-68, jan./ mar. Editora: UFPR, Curitiba, 2015.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para Escolas Indígenas. Brasília: MEC, 1998.
________. Constituição (1988). Texto Constitucional de 5 de outubro de 1988, com alterações dotadas pelas Emendas Constitucionais números 1/92 a 28/2000 e Emendas Constitucionais de Revisão números 1 a 6/94. Brasília: Senado Federal, 2000.
________. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Escolar Indígena. Brasília: MEC, 2013.
________. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9.394/96.
CUCHE, Denys. A Noção de Culturas nas Ciências Sociais. 2 ed. Bauru: EDUSC, 2002.
CHASSOT, Ático. Alfabetização Científica: uma possibilidade para inclusão social. Revista Brasileira, nrº 22, Jan/Fev/Mar/Abr 2003.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000.
Lei nº 10.172 (2001). Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Brasília-DF, Brasil: Ministério da Educação e Cultura.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
MELIÀ, Bartomeu. Educação Indígena na escola. Cadernos Cedes, ano XIX, nº 49, Dezembro/99.
_________. Educação Indígena e Alfabetização. São Paulo: Loyola, 1979.
MONTE, NiettaLindenberg. Escolas na floresta: entre o passado oral e o presente letrado. Rio de Janeiro: Multiletra, 1996.
PAULA, Eunice Dias de. A interculturalidade no cotidiano de uma escola indígena. Cadernos Cedes, ano XIX, nº 49, Dezembro/99.
SACRISTÁN, José Gimeno. A função aberta da sua obra e do conteúdo. In: SACRISTÁN, José Gimeno (org). Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2013. apud ARROYO, Miguel. Os movimentos sociais e a construção de outros currículos. Educar em Revista, n. 5, p. 47-68, jan./mar. 2015.
WEIGEL, Valéria. Educação, cultura e globalização: um debate sobre a identidade étnica e a escola. Contexto & Educação. UNIJUÍ.ano 9, nº 38 – 1995. p.40 – 45.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
À Revista Momento − Diálogos em Educação, ficam reservados os direitos autorais, de todos os artigos nela publicados.