Sobre a eficácia de anjos evanescentes: teologia e política em Walter Benjamin

Autores

  • Marcelo Santana Ferreira Universidade Federal Fluminense, Instituto de Psicologia.
  • Marina Harter Pamplona Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.14295/momento.v28i1.8746

Palavras-chave:

Infância, Walter Benjamin, Angeologia

Resumo

No presente artigo, nos propomos a indicar, em parte da obra de Walter Benjamin, o que chamamos de uma angeologia, relacionando-a com a experiência da infância, o que se configura como a possibilidade de defesa de uma relação entre infância e religião. Apoiando-se na mística judaica, Benjamin faz uma conexão singular entre materialismo histórico e teologia, defendendo uma compreensão política da infância e uma aliança crítica entre a teologia e o materialismo histórico. O pensador sugere caminhos férteis para a crítica da noção de ingenuidade infantil e garante uma posição privilegiada aos profanos usos infantis da tradição nas brincadeiras.

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Biografia do Autor

Marcelo Santana Ferreira, Universidade Federal Fluminense, Instituto de Psicologia.

Professor Associado de Psicologia Social da UFF/ Instituto de Psicologia. Professor do Programa de Pós-graduação em Psicologia: Estudos da Subjetividade da UFF/Niterói.

Marina Harter Pamplona, Universidade Federal Fluminense

Graduada em Psicologia pela UFF, Mestranda em Psicologia no Programa de Pós-graduação em Psicologia: Estudos da Subjetividade.

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Publicado

2019-04-25

Como Citar

Ferreira, M. S., & Pamplona, M. H. (2019). Sobre a eficácia de anjos evanescentes: teologia e política em Walter Benjamin. Momento - Diálogos Em Educação, 28(1), 161–178. https://doi.org/10.14295/momento.v28i1.8746

Edição

Seção

Dossiê temático