EQUIDADE NA EDUCAÇÃO E ESTUDANTES EM SITUAÇÃO DE REFÚGIO:
reflexões sobre a educação pública universal
DOI:
https://doi.org/10.14295/momento.v32i03.16011Palavras-chave:
Equidade, Direito à Educação, Educação PúblicaResumo
Resumo: Este artigo busca analisar a intricada relação entre a educação pública universal e os estudantes em situação de refúgio, seguindo uma estrutura dividida em duas partes distintas. Na primeira seção, após a introdução, exploramos a evolução histórica da educação pública universal, desde suas raízes antigas até sua consagração como direito humano na Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948. Nossa intenção nesta etapa é contextualizar o desenvolvimento desse conceito ao longo do tempo, explorando influências filosóficas, especialmente aquelas do Iluminismo. Por meio de uma abordagem histórica, identificamos marcos fundamentais que moldaram a percepção contemporânea do acesso equitativo ao conhecimento. Na segunda parte, adotamos uma abordagem metodológica reflexiva que contempla desafios inerentes à concretização da universalização da educação pública, com enfoque nos estudantes em situação de refúgio. Analisamos barreiras sociais, culturais e burocráticas que podem restringir o acesso equânime, bem como a experiência desses estudantes diante de obstáculos como barreiras linguísticas e adaptação cultural. Nossa intenção é refletir sobre as implicações desses desafios e considerar a relevância de políticas educacionais inclusivas. Ao explorar a história da educação pública universal e analisar as complexidades enfrentadas pelos estudantes em situação de refúgio, este artigo busca oferecer uma compreensão holística da interação entre teoria e prática, contribuindo para um debate consciente sobre esta temática premente.
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