Corporações extrativistas, erosão democrática e política antiambiental no Brasil:

para além do legal e ilegal

Autores

  • Juliana Neves Barros UFRB

DOI:

https://doi.org/10.14295/rcn.v6i3.17103

Palavras-chave:

Corporações extratiistas, antiambientalismo, autoritarismo político

Resumo

O trabalho busca analisar o papel das corporações extrativistas na escalada de autoritarismo político, desmonte de direitos e desregulação ambiental no Brasil, experimentada no período entre 2019 e 2022. Considerando as discussões traçadas em torno da expansão capitalista no país e suas formas autoritárias, apresenta dados relativos à participação desses agentes econômicos, vinculados ao capital agromineral e fóssil, na intensificação das dinâmicas expropriatórias e no quadro de degradação ambiental. Problematiza a sub-representação dos interesses corporativos na crítica social realizada sobre tais processos e busca sinalizar algumas estratégias e mecanismos ideológicos que blindaram o capital reputacional das corporações nesse período, destacando-se a gestão das fronteiras da legalidade e da ilegalidade e a divisão do trabalho entre empresas e associações empresarias na realização do lobby junto ao poderes executivo e legislativo.

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Publicado

2024-12-13

Como Citar

NEVES BARROS, Juliana. Corporações extrativistas, erosão democrática e política antiambiental no Brasil: : para além do legal e ilegal. Campos Neutrais - Revista Latino-Americana de Relações Internacionais, Rio Grande, RS, v. 6, n. 3, p. 99–123, 2024. DOI: 10.14295/rcn.v6i3.17103. Disponível em: https://seer.furg.br/cn/article/view/17103. Acesso em: 14 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Políticas públicas, Meio Ambiente e Desenvolvimento

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