Processo de digitalização de obras raras
importância para preservação da memória
DOI:
https://doi.org/10.14295/biblos.v37i2.16182Palavras-chave:
Obras raras, Digitalização, Preservação, Acesso à informação, Memória culturalResumo
O processo de digitalização e disponibilização de obras raras é de suma importância para garantir o acesso à informação e preservar a memória cultural de uma sociedade. Este artigo tem como objetivo explorar o processo de digitalização de obras raras, seus critérios de raridade e sua relevância para a preservação e disseminação do conhecimento. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, com busca de artigos relacionados ao tema no Google Scholar e exploração das leis pertinentes no site da Câmara dos Deputados. Os resultados revelaram a importância das obras raras na preservação da memória cultural, assim como a necessidade de digitalização para disponibilizar e acessar essas obras virtualmente. Os critérios de raridade são definidos por cada instituição, mas geralmente envolvem antiguidade, unicidade e edições limitadas. As leis de direitos autorais também são consideradas na digitalização dessas obras. A preservação digital das obras raras permite o acesso remoto, facilidade de consulta e preservação do conteúdo, mas é necessário um constante monitoramento dos sistemas para garantir a manutenção e preservação dos servidores. A preservação das obras raras é fundamental para transmitir a memória cultural, social e política para as futuras gerações. No entanto, desafios como os direitos autorais precisam ser equilibrados para permitir a digitalização dessas obras. A cultura digital desempenha um papel importante na disseminação do conhecimento e da informação conectando pessoas ao redor do mundo. Por fim, a digitalização de obras raras é essencial para preservar e democratizar o acesso a esses tesouros culturais, fortalecendo a identidade cultural de uma nação e enriquecendo o conhecimento intelectual.
Downloads
Referências
ARAÚJO, J. M. G. A coleção especial como patrimônio bibliográfico no Brasil. Memória e Informação, v. 4, n. 2, p. 75-97, 30 dez. 2020.
ASSIS, Isabella Carolina Pongelupe. BIBLIOTECA NACIONAL COMO INSTRUMENTO PARA OS PROCESSOS EDUCATIVOS. [s.l: s.n.]. Disponível em: https://mestrados.uemg.br/images/PPGedu/anais/Biblioteca_nacional_como_instrumento_para_os_processos.pdf. Acesso em: 14 jun. 2023.
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Obras raras. Rio de Janeiro, [20–] Disponível em: https://antigo.bn.gov.br/explore/acervos/obras-raras. Acesso em: 14 jun. 2023.
BRASIL. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1998. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm. Acesso em: 11 jun. 2023.
BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2011. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm. Acesso em: 11 jun. 2023.
BRASIL. Projeto de Lei nº 3133/2012, de 7 de janeiro de 2012. Altera a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que "altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências". Brasília: Câmara dos Deputados, 2012. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=534039. Acesso em: 14 jun. 2023.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 21. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2015.
CONWAY, E. et al. Curating scientific research data for the long term: a preservation analysis method in context. The International Journal of Digital Curation, Edinburgh, v. 6, n. 2, p. 38-52, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.2218/ijdc.v6i2.204. Acesso em: 09 jun. 2023. DOI: https://doi.org/10.2218/ijdc.v6i2.204
FERREIRA, M.Introdução à preservação digital : conceitos, estratégias e actuais consensos. Guimarães: Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006. Disponível em:http://hdl.handle.net/1822/5820. Acesso em: 09 jun. 2023.
FROES. R. C. Obras raras no Brasil: estudo dos critérios de raridade bibliográfica, tratamento técnico e preservação das coleções. 1995. 155 f. Dissertação (Mestrado) – Escola de Biblioteconomia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1995. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUOS-8GQHQB. Acesso em: 09 jun. 2023.
GARCIA, R. M. Desenvolvimento da nova Biblioteca Digital da Biblioteca Brasiliana USP: Relato de Experiência. PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura, n. 16, p. 111-126, 3 jun. 2019 DOI: https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v0i16.27527
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GREENHALGH, R. D. Digitalização de obras raras: algumas considerações. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 16, n. 3, p. 159-167, jul./set. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid= S141399362011000300010&script=sci_arttext. Acesso em: 05 jun. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-99362011000300010
JENKINS, H. Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph, 2008.
MÁRDERO ARELLANO, M. Á. As coleções de obras raras na biblioteca digital. 1998. 100 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Departamento de Ciência da Informação e Documentação, Universidade de Brasília, Brasília, 1998. Disponível em: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/1524/1/Dissert%2520Arellano.pdf. Acesso em: 05 jun. 2023.
PLANOR. Critérios de Raridade da Fundação Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, Fundação Biblioteca Nacional, 2012. Disponível em: https://antigo.bn.gov.br/producao/documentos/criterios-raridade-fundacao-biblioteca-nacional. Acesso em: 05 jun. 2023.
PLANOR. Planor. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, [20–]. Disponível em: http://arquivo.bn.br/planor/planor.html. Acesso em: 05 jun. 2023.
PINHEIRO, A. Bibliotecas podem digitalizar livro sem autorização, decide corte europeia. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2014-set-19/bibliotecas-europa-podem-digitalizar-livro-autorizacao. Acesso em: 14 jun. 2023.
PINHEIRO, A. V. Que é livro raro? Uma metodologia para o estabelecimento de critérios de raridade bibliográfica. Rio de Janeiro: Presença, 1989.
RANGANATHAN, S. R. As cinco leis da biblioteconomia. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2009. 336 p.
RODRIGUES, M. C. Como definir e identificar obras raras?: critérios adotados pela Biblioteca Central da Universidade de Caxias do Sul. Revista Ciência da Informação, Brasília, v. 35, n. 1, p. 115-121, jan./abr. 2006. Disponível em: http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewFile/725/608. Acesso em: 02 mai. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-19652006000100012
SANT'ANA, R. B. Critérios para a definição de obras raras. Revista Online Biblioteca Prof. Joel Martins, Campinas, v. 2, n. 3, p. 1-18, jun. 2001. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/577&ved=2ahUKEwi6q4T82tz9AhX7kZUCHaNYArYQFnoECAgQAQ&usg=AOvVaw17lWscgWnkEpCCoA0QJZc8. Acesso em: 02 mai. 2023.
SANTOS, J. L. O que é cultura. 16 ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.
SHIRKY, C. A Cultura da Participação: criatividade e generosidade no mundo conectado. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Declaração universal dos direitos humanos. 1998. Disponível em: http://cm-pvarzim.pt/biblioteca/download/139423por.pdf. Acesso em: 13 jun. 2023. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v0i3p13-17
YAMAOKA, E. J. Ontologia para mapeamento da dependência tecnológica de objetos digitais no contexto da curadoria e preservação digital. Atoz, Curitiba, v. 1, n. 2, p. 65-78, jan./fev. 2012. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5380/atoz.v1i2.41313. Acesso em: 02 mai. 2023. DOI: https://doi.org/10.5380/atoz.v1i2.41313
Web 2.0... The Machine is Us/ing Us. Publicado por Michael Wesch. Kansas State University, 2007. 1 vídeo (4 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6gmP4nk0EOE. Acesso em: 02 mai. 2023.
WERNECK, A.; ACHILLES, D.; AZEVEDO, F. C. de. Patrimônio bibliográfico brasileiro: um estudo sobre o acervo da biblioteca do Arquivo Nacional. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, [S. l.], v. 25, n. Especial, p. 01–18, 2020. DOI: 10.5007/1518-2924.2020.e73903. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/73903. Acesso em: 26 jul. 2023 DOI: https://doi.org/10.5007/1518-2924.2020.e73903
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 BIBLOS
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao encaminhar os originais, o(s) autor(es) cede(m) os direitos de publicação para a BIBLOS.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
