APLICAÇÃO DO CPC 25 EM PASSIVOS CONTINGENTES E PROVISÕES DE DEMANDAS JURÍDICAS EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Autores

  • Letícia Helena Salvador Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Wendy Beatriz Witt Haddad Carraro Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Eduardo Plastina Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Alan Bandeira Pinheiro Universidade Federal do Paraná (UFPR)

DOI:

https://doi.org/10.17648/2236-7608-v26n2-14064

Resumo

O estudo tem por objetivo analisar a aplicação do CPC 25 em provisões e em passivos contingentes de demandas jurídicas em instituições financeiras do segmento do Novo Mercado. Apresenta abordagem qualitativa, é descritiva e documental. Os dados foram obtidos das demonstrações contábeis de dez instituições financeiras do segmento do Novo Mercado, entre as quais se selecionou as cinco maiores e as cinco menores em termos de desempenho econômico durante 2019. Os resultados demonstraram que as cinco instituições financeiras com maior resultado líquido cumpriram de 61,5% a 84,6% dos itens relacionados às provisões, e de 50% a 75% dos relacionados aos passivos contingentes. E as cinco entidades com menor resultado líquido cumpriram de 38,5% a 46,2% dos itens de provisões, e de 25% a 50% dos passivos contingentes. O único item não cumprido em relação a provisões e passivos foi o relacionado ao valor de reembolso esperado por ser uma informação interna das empresas, o que não significa que não esteja sendo cumprida. Os resultados da pesquisa apresentam contribuições teóricas e gerenciais. No nível acadêmico, os achados permitem trazer evidências da atuação das instituições financeiras em relação ao cumprimento do CPC 25, aproximando a contabilidade brasileira dos padrões internacionais, bem como apresentando novos insights e contribuindo para o desenvolvimento de pesquisas sobre a qualidade da informação contábil. No nível prático, os resultados auxiliam os stakeholders, o que inclui os futuros acionistas, das empresas avaliadas na tomada de decisão. Adicionalmente, os resultados sugerem que os gerentes precisam avaliar periodicamente os passivos contingentes, a fim de assegurar a qualidade das informações em relação à incerteza de futuros sacrifícios econômicos.

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Biografia do Autor

Letícia Helena Salvador, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Especialização em Direito Público e em Direito do Trabalho pela PUCRS, Bacharela em Direito e em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Wendy Beatriz Witt Haddad Carraro, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutora em Economia do Desenvolvimento. Professora adjunta da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E-mail: wendy.carraro@ufrgs.br

Eduardo Plastina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutor em Direito Tributário pela PUC/SP, Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Alan Bandeira Pinheiro, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Doutorando em Administração da Universidade Federal do Paraná.

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Publicado

2022-07-25

Como Citar

Salvador, L. H., Witt Haddad Carraro, W. B., Plastina, E., & Pinheiro, A. B. . (2022). APLICAÇÃO DO CPC 25 EM PASSIVOS CONTINGENTES E PROVISÕES DE DEMANDAS JURÍDICAS EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. SINERGIA - Revista Do Instituto De Ciências Econômicas, Administrativas E Contábeis, 26(2), 105–120. https://doi.org/10.17648/2236-7608-v26n2-14064

Edição

Seção

Artigos