A perversão do Pritaneu: ódio subjetificado n@s percipientes de programas de renda (Apontamentos de uma cultura de ódio, I)

Autores

  • Lizandro Mello Universidade Federal do Rio Grande, FURG. Rio Grande/RS, Brasil
  • Eder Dion de Paula Costa Universidade Federal do Rio Grande, FURG. Rio Grande/RS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.14295/juris.v24i0.6337

Palavras-chave:

Decolonialidade, Bolsa-Família, Transferência de renda, Justiça e direito social

Resumo

Uma visão preconceituosa e aviltante paira sobre as pessoas percipientes de auxílios constantes dos programas de transferência de renda condicionados (PTC) no Brasil a partir dos anos 2000. Grupos e setores variados têm eleito esses percipientes como culpados por um dispêndio desnecessário, membros improdutivos de uma sociedade cujas desigualdades e sua historicidade são negadas; é o culto da bolsa-esmola. Dando um manejo a estas opiniões e sua condensação, é possível chegar a alguns marcos para entender melhor o que tem se convencionado chamar de discurso de ódio, aplicado a estas pessoas alvejadas. De maneira mais generalista, a estigmatização resultante desse discurso de ódio deve ser revertida por meio de estratégias que enfatizem tópicos próprios da decolonialidade, como retirar o Outro de sua ocultação e promover uma perspectiva de outridade.

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Biografia do Autor

Lizandro Mello, Universidade Federal do Rio Grande, FURG. Rio Grande/RS, Brasil

Mestrando em Direito e Justiça Social do Programa em Direito e Justiça Social da FADIR/FURG

Eder Dion de Paula Costa, Universidade Federal do Rio Grande, FURG. Rio Grande/RS, Brasil

Doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná. Professor Adjunto do PPGDMDJS/FADIR/FURG

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Publicado

16-11-2016

Como Citar

Mello, L., & Costa, E. D. de P. (2016). A perversão do Pritaneu: ódio subjetificado n@s percipientes de programas de renda (Apontamentos de uma cultura de ódio, I). JURIS - Revista Da Faculdade De Direito, 24, 189–208. https://doi.org/10.14295/juris.v24i0.6337

Edição

Seção

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