A vida noturna por meio de processos criminais: limites e possibilidades de uma experiência de pesquisa
Palavras-chave:
Investigação histórica. Vida noturna. Fontes criminais.Resumo
A investigação histórica por meio de fontes criminais carrega consigo a especificidade de uma relação nem sempre pacífica entre pesquisador, objeto e vestígios do passado. Ainda que constitua uma linha bastante articulada desde as décadas de 1970 e 1980 – período não por acaso marcado pelas contribuições de Foucault -, as pesquisas com fontes criminais lidam obrigatoriamente com a subjetividade de uma documentação produzida pelo aparelho repressor do Estado. No entanto, longe de ser apenas uma limitação, o conhecimento sobre as particularidades desse tipo de fonte abre um leque de possibilidades metodológicas e enfoques variados, bem como evidenciam concepções de justiça, estereótipos e valores que ajudam a entender as ligações e distanciamentos entre Estado e sociedade. Partindo da experiência de pesquisa com o tema da vida noturna a partir dos processos-crime dam Comarca de Pelotas (1930-1939), pretende-se aqui propor reflexões acerca dos limites e oportunidades que esse tipo de investigação propicia.Downloads
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Publicado
2019-11-21
Como Citar
Carvalho, T. de F. (2019). A vida noturna por meio de processos criminais: limites e possibilidades de uma experiência de pesquisa. Historiæ, 9(1), 159–178. Recuperado de https://seer.furg.br/hist/article/view/8464
Edição
Seção
Dossiê