A delinquência feminina no Paraguai: a paraguaia ideal e a paraguaia real em meio ao caos do pós-guerra da Tríplice Aliança

Autores

  • Alberto Moby Ribeiro da Silva Prefeitura Municipal de Educação/Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia

Palavras-chave:

Guerra da Tríplice Aliança, Delinquência feminina, Estudos de gênero.

Resumo

O presente ensaio discute a questão da delinquência feminina no Paraguai no pós-guerra da Tríplice Aliança. Analisa a preocupação das elites em definir um papel para a mulher paraguaia, oscilando entre uma feminilidade ideal e a paraguaia real em meio ao caos do pós-guerra, confrontando-as com situações em que mulheres do povo rompem com a condição de submissão, rejeição e resignação que lhes é imposta para denunciar, através da sua insubordinação às novas regras do jogo, a iniquidade dos “regeneradores”. Ao saírem do anonimato que os porta-vozes da classe dominante lhes havia reservado para, contestaram a “ordem” e o “progresso”, denunciando com suas atitudes desespera-das a iniquidade de uma nova ordem que as desprezava ainda mais do que os regimes “tirânicos” que esses líderes diziam haver enterrado quando da ocupação aliada de Asunción.

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Biografia do Autor

Alberto Moby Ribeiro da Silva, Prefeitura Municipal de Educação/Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia

Jornalista, licenciado em História, mestre e doutor em História Social pela UFF; professor Docente II da rede municipal de ensino de Angra dos Reis-RJ, atualmente exercendo o cardo de Coordenador de História; autor, entre outros trabalhos, de Sinal fechado: a música popular brasileira sob censura – 1937-45/1969-78 (2. ed. Rio de Janeiro: Apicuri, 2008) e La noche de las kygua vera: la mujer y la reconstrucción de la identidad nacional en la posguerra de la Triple Alianza (1867-1904) (Asunción: Intercontinental, 2010)

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Publicado

2014-11-20

Como Citar

Ribeiro da Silva, A. M. (2014). A delinquência feminina no Paraguai: a paraguaia ideal e a paraguaia real em meio ao caos do pós-guerra da Tríplice Aliança. Historiæ, 5(1), 184–212. Recuperado de https://seer.furg.br/hist/article/view/4442