<b> Morfodinâmica do banco das Três Marias – Barra do Rio Grande </b>
DOI:
https://doi.org/10.5088/atlântica.v33i2.2694Palavras-chave:
Batimetria, sedimentologia, delta de maré vazante, antepraiaResumo
Dados batimétricos detalhados obtidos na antepraia adjacente ao Molhe Oeste conhecida como banco das Três Marias, evidenciaram a presença de uma fossa junto a extremidade do molhe e um banco na forma de domo a SO da depressão. O banco tem sua base e crista respectivamente nas cotas de 8 e 6 m. A feição é aproximadamente oval, com o eixo maior semiparalelo à costa (sentido NNE – SSO) medindo aproximadamente 1600 m. O eixo menor, quase transversal à costa (sentido L-O), apresenta cerca de 1200 m de extensão. O banco representa o resquício do lobo terminal do delta de maré vazante (barra) da laguna formado durante a fixação de sua desembocadura. A fossa junto ao cabeço do molhe apresenta pendente íngreme, que inicia na isóbata de 8 m e alcança a isóbata dos 17 m, sendo provavelmente formada pela ação da corrente longitudinal de SO para NE. Foram coletadas também amostras de sedimento. Estes dados evidenciaram ao menos três subambientes refletindo diferentes níveis de energia. Do mais enérgico para o menos: o banco, onde o sedimento é mais grosso e melhor selecionado, a antepraia, com o sedimento pouco mais fino e a fossa, onde foi amostrada lama, mal selecionada.Downloads
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Como Citar
Goulart, E. S., & Calliari, L. J. (2012). <b> Morfodinâmica do banco das Três Marias – Barra do Rio Grande </b>. Atlântica (Rio Grande), 33(2), 123–139. https://doi.org/10.5088/atlântica.v33i2.2694
Edição
Seção
Artigos