<b>Padrão reprodutivo, tamanho de primeira maturação e relações estoque/recrutamento do camarão-barba-ruça <i>Artemesia longinaris </i>no sul do Brasil</b>
DOI:
https://doi.org/10.5088/atlântica.v33i2.2696Palabras clave:
Avaliação de estoque, peneídeos, biologia pesqueira, reprodução, manejo pesqueiroResumen
Artemesia longinaris tem sido recentemente explorado pela pesca artesanal e industrial no Sul do Brasil. Para investigar a biologia reprodutiva desta espécie no Sul do Brasil, amostras mensais, entre as profundidades de 5 e 20 metros, foram analisadas entre Fevereiro/2002 e Janeiro/2003. Relações entre estoque desovante e recrutamento (RER) foram estimadas, assim como um modelo preliminar para previsão de biomassa. O esforço reprodutivo está concentrado na primavera, entretanto, foi observado um recrutamento contínuo ao longo do ano. A reprodução durante o outono é mais variável e susceptível a chuvas intensas e consequentemente menores salinidades observadas na área de estudo. Uma migração reprodutiva, para profundidades em torno dos 15 metros, foi observada e o recrutamento inicia aproximadamente 1 mês após a desova. O tamanho médio de primeira maturação foi estimado em 16,76 mm e é atingido em aproximadamente 4 meses. Um ajuste significativo dos dados aos modelos de estoque-recrutamento (RER) foi obtido sob condições ambientais adversas, sugerindo que a redução do estoque desovante possa resultar em uma sobrepesca de recrutamento. Um modelo preliminar de previsão de abundância foi desenvolvido e o fator de maior influência no recrutamento foi a salinidade durante a principal temporada de desova (primavera). Já para os anos de condições ambientais desfavoráveis, o principal fator foi a biomassa do estoque desovante, enquanto que em anos de condições favoráveis a salinidade foi o principal fator.Descargas
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Publicado
2012-08-19
Cómo citar
Cestari Dumont, L. F., Machado, I. F., & D’ Incao, F. (2012). <b>Padrão reprodutivo, tamanho de primeira maturação e relações estoque/recrutamento do camarão-barba-ruça <i>Artemesia longinaris </i>no sul do Brasil</b>. Atlântica (Rio Grande), 33(2), 183–199. https://doi.org/10.5088/atlântica.v33i2.2696
Número
Sección
Artigos