<b>Produção de detrito de macrófitas emergentes em uma marisma do Estuário da Lagoa dos Patos: taxas de decomposição e dinâmica microbiana</b>
DOI:
https://doi.org/10.5088/atlântica.v26i1.2233Palabras clave:
Marismas, Decomposição, Microorganismos, Estuário, Lagoa dos Patos, Salt marshes, Decomposition, Microorganisms, Estuary, Patos Lagoon.Resumen
Neste trabalho foram determinadas as taxas de decomposição de três espécies de macrófitas emergentes (Spartina alterniflora, Spartina densiflora e Scirpus maritimus) de uma marisma no estuário da Lagoa dos Patos, utilizando-se a metodologia dos “litter bags”. As contribuições de nitrogênio e carbono bacterianos também foram quantificadas, bem como a participação de flagelados e fungos neste processo. O maior percentual de decaimento após 180 dias de experimento foi observado em Spartina alterniflora (73,43% do peso seco inicial) e o menor em Spartina densiflora (49,25%). Os detritos de Spartina alterniflora e Scirpus maritimus apresentaram decaimento similar devido, provavelmente, às características morfológicas semelhantes de suas folhas. Durante o estudo verificou-se existir interações trópicas entre flagelados e bactérias que decompõem o detrito. Entretanto, o acréscimo de carbono e nitrogênio de origem bacteriana ao detrito das plantas não foi significativo, com percentagens de contribuição entre 0,31% de nitrogênio no detrito de Scirpus meritimus a 1,27% em Spartina alterniflora. As concentrações máximas de carbono bacteriano variavam entre 0,1% em Scirpus maritimus e 0,3% em Spartina alterniflora. Houve um grande incremento de hifas e esporos de fungos sobre o detrito de Spartina alterniflora na fase compreendida entre o sétimo e o nonagésimo dia, que pode ter contribuído para a maior concentração de nitrogênio particulado no detrito desta planta neste mesmo período.Descargas
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Publicado
2011-09-06
Cómo citar
Hickenbick, G. R., Ferro, A. L., & Abreu, P. C. O. V. de. (2011). <b>Produção de detrito de macrófitas emergentes em uma marisma do Estuário da Lagoa dos Patos: taxas de decomposição e dinâmica microbiana</b>. Atlântica (Rio Grande), 26(1), 61–75. https://doi.org/10.5088/atlântica.v26i1.2233
Número
Sección
Artigos