<b>Retenção de microcistinas pelo marisco Mesodesma mactroides (Bivalvia, Mactroidea)</b>
DOI:
https://doi.org/10.5088/atlântica.v32i1.1554Palabras clave:
Patos Lagoon, Microcystis, microcystin, Mesodesma, bioaccumulation, Lagoa dos Patos, microcistina, bioacumulação.Resumen
As microcistinas (MCYST), hepatotoxinas produzidas por cianobactérias, tem sido encontradas na Lagoa dos Patos e seu estuário ao longo dos últimos trinta anos. A poluição antropogênica associada com as características ambientais locais tem favorecido a ocorrência de florações de cianobactérias nesse ambiente. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a assimilação de MCYST pelo molusco filtrador Mesodesma mactroides Deshayes,1854, que ocorre na costa adjacente ao estuário da Lagoa dos Patos, Brasil. Experimentos em laboratório foram realizados utilizando uma cepa tóxica da espécie Microcystis aeruginosa RST9501, isolada do estuário da lagoa dos Patos. Os mariscos foram expostos a células vivas da cianobactéria tóxica durante 12 dias, apresentando um valor máximo de retenção de 5,27±0,23 μg MCYST.g-1 (peso seco do hepatopâncreas). Uma vez que diversas florações contendo M. aeruginosa atingindo o estuário da Lagoa dos Patos e áreas costeiras são observadas, os resultados indicam que essas toxinas, comuns nessas florações, podem ser acumuladas por esse animal filtrador, tornando-o um potencial vetor para a teia trófica local.Descargas
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Publicado
2011-03-27
Cómo citar
Leão, J. C., Giordano, S. B., & Yunes, J. S. (2011). <b>Retenção de microcistinas pelo marisco Mesodesma mactroides (Bivalvia, Mactroidea)</b>. Atlântica (Rio Grande), 32(1), 79–86. https://doi.org/10.5088/atlântica.v32i1.1554
Número
Sección
Artigos