<b>Influência da temperatura, salinidade e luz sobre o crescimento do dinoflagelado Alexandrium tamarense (dinoflagellata, dinophyceae) da plataforma continental adjacente ao estuário da Lagoa dos Patos</b>
DOI:
https://doi.org/10.5088/atlântica.v32i1.1550Palabras clave:
Alexandrium tamarense, crescimentoc temperatura, salinidade, luz, costa sul do Brasil, growth, temperature, salinity, light. South BrazilResumen
O dinoflagelado Alexandrium tamarense (Lebour) Balech é uma das espécies potencialmente produtoras de saxitoxinas, as quais podem ser acumuladas ao longo da cadeia trófica e causar a síndrome denominada PSP (intoxicação paralisante por moluscos) em humanos, aves e mamíferos. A partir do isolamento de células móveis de A. tamarense proveniente da praia do Cassino, foi obtido um cultivo e a germinação de cistos de resistência coletados no sedimento originaram mais 12 cultivos. Todos estes foram mantidos sob condições controladas de temperatura (20°C), intensidade luminosa (350 μmol m-2 s-1), salinidade (31) e de nutrientes (meio de cultivo f/2, sem adição de silicato) até a realização dos experimentos. Foram realizados testes para verificação das condições ideais de crescimento, mediante aclimatação prévia às condições a serem testadas. Taxas de crescimento maiores do que 0,3 div dia-1 foram observadas em grande amplitude de variação de temperatura (7 a 25°C), irradiância (valores maiores do que 80 μmol m-2 s-1) e salinidade (7 a 32). Porém, as taxas máximas de crescimento, de até 0,7 div dia-1, ocorreram sob condições mais restritas (temperatura entre 15 e 20°C, irradiância acima de 200 μmol m-2 s-1 e salinidade entre 26 e 31). Estas taxas de crescimento estão entre os maiores valores encontrados para esta espécie, evidenciando a potencialidade que a população apresenta para desenvolver altas densidades celulares na costa sul do Brasil.Descargas
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Publicado
2011-03-27
Cómo citar
Persich, G., & Garcia, V. M. T. (2011). <b>Influência da temperatura, salinidade e luz sobre o crescimento do dinoflagelado Alexandrium tamarense (dinoflagellata, dinophyceae) da plataforma continental adjacente ao estuário da Lagoa dos Patos</b>. Atlântica (Rio Grande), 32(1), 25–38. https://doi.org/10.5088/atlântica.v32i1.1550
Número
Sección
Artigos