<b>Distribuição e abundância de isópodos terrestres (Crustacea: Isopoda: Oniscidea) nas marismas do Estuário da Lagoa dos Patos, Rio Grande do Sul, Brasil</b>

Autores

  • Elis Regina Lopes-Leitzke Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • César Serra Bonifácio Costa Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Cristina Maria Loyola Zardo Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Fernando D'Incao Universidade Federal do Rio Grande - FURG

DOI:

https://doi.org/10.5088/atl.2013.35.1.55

Palavras-chave:

Marismas, Ecologia, Oniscidea, Estuário, Abundância

Resumo

Marismas são habitats abioticamente estressantes, mas altamente produtivos. A maior parte desta produção é consumida por detritívoros, como os Oniscidea. O trabalho objetivou conhecer a abundância e a distribuição de isópodos terrestres nas marismas do Estuário da Lagoa dos Patos, Brasil. Três marismas foram amostradas na primavera/2007, verão, outono e inverno/2008. Em cada marisma, um transecto de 10m foi fixado, onde 10 quadrados de 20x20cm foram colocados e todo material removido. Os isópodos identificados foram depositados na coleção de Crustáceos-IO/FURG. A variação de abundância das espécies foi comparada entre as marismas através de Manova. Duas espécies foram identificadas em cada marisma: Balloniscus sellowii e Atlantoscia floridana na Barra e Pólvora e B. sellowii e B. glaber na Torotama. A densidade média de isópodos encontrada na Barra foi de 6,9 ind/m2, na Pólvora de 5,0 ind/m2 e na Torotama de 6,1 ind/m2. A abundância de isópodos terrestres foi estatisticamente diferente entre as estações do ano (p = 0,00), mas não entre as marismas (p = 0,86). Na Torotama/Inverno, a abundância de isópodos é significativamente maior do que nas demais estações e locais, exceto na Barra/Primavera (p = 0,14); Barra/Inverno (p = 0,20) e Pólvora/Primavera (p = 0,38). A salinidade é inversamente proporcional ao número de indivíduos coletados na Barra e na Pólvora. Na Torotama, o número de isópodos cresce com o aumento do nível da água e do detrito depositado sobre o terreno. A distribuição e abundância de isópodos terrestres são fortemente influenciadas por fatores ambientais.

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Biografia do Autor

Elis Regina Lopes-Leitzke, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Instituto de Ciências Biológicas - ICB. Laboratório de Zoologia

César Serra Bonifácio Costa, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Laboratório de Biotecnologia de Halófitas

Cristina Maria Loyola Zardo, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Instituto de Ciências Biológicas

Fernando D'Incao, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Instituto de Oceanografia. Departamento de Oceanografia, Laboratório de Crustáceos Decápodos

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Publicado

2014-12-01

Como Citar

Lopes-Leitzke, E. R., Costa, C. S. B., Zardo, C. M. L., & D’Incao, F. (2014). <b>Distribuição e abundância de isópodos terrestres (Crustacea: Isopoda: Oniscidea) nas marismas do Estuário da Lagoa dos Patos, Rio Grande do Sul, Brasil</b>. Atlântica (Rio Grande), 35(1), 55–66. https://doi.org/10.5088/atl.2013.35.1.55

Edição

Seção

Artigos