Os desafios socioambientais da construção de hidrelétricas na Amazônia: os casos dos municípios de Tucuruí e Altamira no estado do Pará
os casos dos municípios de Tucuruí e Altamira no estado do Pará
DOI:
https://doi.org/10.14295/rcn.v3i2.13509Palavras-chave:
hidrelétricas; desenvolvimento, qualidade de vida; AmazôniaResumo
O objetivo desse artigo é verificar as características socioambientais que os municípios de Tucuruí e Altamira apresentam ao longo de três décadas, relacionando-as com a construção das hidrelétricas em seus territórios. A escolha desses dois munícipios se deu pelo fato de que a hidrelétrica de Tucuruí (UHT) e de Belo Monte (UHBM), em Altamira, foram construídas em contextos histórico-políticos diferentes, a UHT durante o regime militar e a UHBM em um contexto democrático. Usamos indicadores oficiais, do IBGE, IPEA, entre outros, para conduzir uma reflexão que questiona se o fato dessas duas hidrelétricas terem sido construídas em contextos diferentes faz diferença para a qualidade de vida da população desses municípios. Essa avaliação é guiada pela reflexão a respeito da concepção de desenvolvimento e do papel das políticas públicas na mitigação dos impactos da construção de hidrelétricas na Amazônia.
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