<b>Short term variability of chlorophyll a and phytoplankton composition in a shallow area of the Patos Lagoon estuary (Southern Brazil)</b>

Autores

  • Carlos Cesar Fujita
  • Clarisse Odebrecht

DOI:

https://doi.org/10.5088/atlântica.v29i2.694

Palavras-chave:

vento, salinidade, nutrientes inorgânicos, clorofila a, protistas, wind, salinity, inorganic nutrients, chlorophyll a, protists

Resumo

Variabilidade temporal em curta escala da clorofila a e composição de fitoplâncton em área rasa do estuário da Lagoa dos Patos (Sul do Brasil) A variabilidade temporal em curta escala de clorofila a, abundância e composição de ftoplâncton e ciliados e de fatores abióticos foram analisados no estuário da Lagoa dos Patos durante dois períodos, o primeiro na primavera (Outubro/Novembro 2004) e o segundo no verão (Janeiro/Fevereiro 2005). As amostragens foram realizadas em uma estação fixa, a cada 2h30min para as análises de clorofila a, salinidade, temperatura, transparência da água, velocidade e direção da corrente e, uma vez ao dia, para as de fitoplâncton e ciliados, seston e nutrientes inorgânicos dissolvidos. Na primavera, a direção do vento variou em intervalos de aproximadamente dois dias, e a precipitação pluviométrica foi elevada (212.9 mm), enquanto que no período de verão a direção do vento variou menos, aproximadamente a cada cinco dias, e a precipitação pluviométrica foi menor (32.5 mm). A ação da precipitação pluviométrica e direção do vento controlaram a temperatura, salinidade, transparência da água e clorofila a na área rasa do estuário, associados com ciclos mais curtos na primavera do que no verão. O teor dos nutrientes inorgânicos dissolvidos foi diferente nos dois períodos, com o silicato mais alto na primavera (média 108 µM) do que no verão (média 69 µM), e nitrato e amônia, como os principais elementos nitrogenados na primavera e no verão, respectivamente. A presença de espécies lacustres e marinhas na área de estudo esteve associada à relação entre o vento e salinidade, com ventos de Sul favorecendo a entrada de diatomáceas e de dinoflagelados marinhos e, de Nordeste, associados com a descarga de água doce, contendo cianobactérias e clorófitas. A resposta da salinidade e da assembléia planctônica à ação do vento foi mais rápida (escala de horas) na primavera do que no verão (3-4 dias). Foi evidenciado que, processos de alta freqüência mediados pelo vento, gerando flutuações na descarga de água doce, em período similar ao da taxa de divisão celular, 1-2 dias, são de grande importância na ecologia da laguna. As variações no fluxo de água doce, associadas com a direção do vento, controlam a acumulação da clorofila a na área de estudo, podendo impedir, atrasar ou favorecer o início da floração de diatomáceas na primavera. No verão, processos herbívoros pelágicos e bentônicos aparentemente têm um importante papel no controle da biomassa do fitoplâncton.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carlos Cesar Fujita

Mestrado em Oceanografia Biológica pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande, FURG.

Mais informações: Currículo Lattes

Clarisse Odebrecht

Fundação Universidade Federal do Rio Grande, Departamento de Oceanografia, Lab de Ecologia de Fitoplâncton e Microorganismos Marinhos. Av. Itália, km 8; Campus Carreiros Carreiros 96201900 - Rio Grande, RS - Brasil - Caixa-Postal: 474

Mais informações: Currículo Lattes

Downloads

Publicado

2011-03-26

Como Citar

Fujita, C. C., & Odebrecht, C. (2011). <b>Short term variability of chlorophyll a and phytoplankton composition in a shallow area of the Patos Lagoon estuary (Southern Brazil)</b>. Atlântica (Rio Grande), 29(2), 93–106. https://doi.org/10.5088/atlântica.v29i2.694

Edição

Seção

Artigos