<b> Avaliação da formação de bioflocos na criação de juvenis de tainha <i> Mugil </i>cf. <i> hospes </i> sem renovação de água </b>
DOI:
https://doi.org/10.5088/atlântica.v34i1.2711Palavras-chave:
Aquacultura, bioflocos, meio heterotróficoResumo
Um dos maiores problemas enfrentados na aquicultura é a deterioração da qualidade da água das criações e dos ambientes receptores. Para minimizar esse problema em criações de peixes e camarões com limitada renovação de água, o uso de bioflocos pode contribuir tanto para a melhoria da qualidade da água como para a alimentação dos animais. Para verificar a possibilidade de manter bioflocos na criação de juvenis de Mugil cf. hospes (4,55 ± 0,15 g), foi realizado um experimento com três tratamentos: tainhas com inoculo de bioflocos (T), tainhas com bioflocos provenientes da criação de camarões Litopenaeus vannamei (TFC) e sem animais (SEM). O experimento teve delineamento casualizado, com três repetições e os resultados foram submetidos à análise de Kruskal-Wallis (α=0,05). Todos os tratamentos receberam ração comercial (44% PB). A concentração final de sólidos suspensos totais não diferiu (P>0,05) entre os tratamentos TFC (785,33 ± 269,05 mg L-1), T (310,67 ± 126,0 mg L-1) e SEM (298,67 ± 30,28 mg L-1), enquanto que o volume final de bioflocos de TFC (76,66 ± 5,77 mL L- 1) foi maior (P<0,05) do que SEM (3,1 ± 2,48 mL L-1) e T (18,66 ± 5,50 mL L-1) foi similar a todos os tratamentos. Estes resultados demonstram que foi possível manter os bioflocos na criação de juvenis de tainhas Mugil cf. hospes, tornando possível sua criação neste tipo de sistema.Downloads
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Como Citar
da Rocha, A. F., Abreu, P. C., Wasielesky Junior, W., & Tesser, M. B. (2012). <b> Avaliação da formação de bioflocos na criação de juvenis de tainha <i> Mugil </i>cf. <i> hospes </i> sem renovação de água </b>. Atlântica (Rio Grande), 34(1), 63–74. https://doi.org/10.5088/atlântica.v34i1.2711
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Artigos