<b> Avaliação da formação de bioflocos na criação de juvenis de tainha <i> Mugil </i>cf. <i> hospes </i> sem renovação de água </b>

Autores

  • Andréa Ferretto da Rocha Universidade Federal do Rio Grande
  • Paulo César Abreu Universidade Federal do Rio Grande
  • Wilson Wasielesky Junior Universidade Federal do Rio Grande
  • Marcelo Borges Tesser Universidade Federal do Rio Grande

DOI:

https://doi.org/10.5088/atlântica.v34i1.2711

Palavras-chave:

Aquacultura, bioflocos, meio heterotrófico

Resumo

Um dos maiores problemas enfrentados na aquicultura é a deterioração da qualidade da água das criações e dos ambientes receptores. Para minimizar esse problema em criações de peixes e camarões com limitada renovação de água, o uso de bioflocos pode contribuir tanto para a melhoria da qualidade da água como para a alimentação dos animais. Para verificar a possibilidade de manter bioflocos na criação de juvenis de Mugil cf. hospes (4,55 ± 0,15 g), foi realizado um experimento com três tratamentos: tainhas com inoculo de bioflocos (T), tainhas com bioflocos provenientes da criação de camarões Litopenaeus vannamei (TFC) e sem animais (SEM). O experimento teve delineamento casualizado, com três repetições e os resultados foram submetidos à análise de Kruskal-Wallis (α=0,05). Todos os tratamentos receberam ração comercial (44% PB). A concentração final de sólidos suspensos totais não diferiu (P>0,05) entre os tratamentos TFC (785,33 ± 269,05 mg L-1), T (310,67 ± 126,0 mg L-1) e SEM (298,67 ± 30,28 mg L-1), enquanto que o volume final de bioflocos de TFC (76,66 ± 5,77 mL L- 1) foi maior (P<0,05) do que SEM (3,1 ± 2,48 mL L-1) e T (18,66 ± 5,50 mL L-1) foi similar a todos os tratamentos. Estes resultados demonstram que foi possível manter os bioflocos na criação de juvenis de tainhas Mugil cf. hospes, tornando possível sua criação neste tipo de sistema.

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Biografia do Autor

Andréa Ferretto da Rocha, Universidade Federal do Rio Grande

Possui graduação em Ciências Biológicas - LP e Bel. pela Universidade de Passo Fundo (2002), mestrado em Aqüicultura pela Universidade Federal do Rio Grande (2006) e doutorado em Aqüicultura pela Universidade Federal do Rio Grande (2012)

Paulo César Abreu, Universidade Federal do Rio Grande

Possui Graduação em Biologia Marinha pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ - 1983), Mestrado em Oceanografia Biológica pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG - 1987) e Doutorado em Ciências Naturais pela Universitat Bremen (1992). Atualmente é Professor Titular do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande - FURG.

Wilson Wasielesky Junior, Universidade Federal do Rio Grande

Possui graduação em Oceanologia pela Universidade Federal do Rio Grande (1991), doutorado em Oceanografia Biológica pela Universidade Federal do Rio Grande (2000). Pós-Doutorado na Universidade da Carolina do Sul/Waddell Mariculture Center em 2005.

Marcelo Borges Tesser, Universidade Federal do Rio Grande

Possui graduação em Oceanologia pela Universidade Federal do Rio Grande (1999), mestrado em Aquicultura pelo Centro de Aquicultura da Unesp Jaboticabal (2002), doutorado em Aquicultura pelo Centro de Aquicultura da Unesp Jaboticabal (2005). Realizou doutorado sanduíche em Aquicultura na "The Ohio State Univeristy" (2003). Atualmente é Professor Adjunto nível IV da Universidade Federal do Rio Grande.

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Como Citar

da Rocha, A. F., Abreu, P. C., Wasielesky Junior, W., & Tesser, M. B. (2012). <b> Avaliação da formação de bioflocos na criação de juvenis de tainha <i> Mugil </i>cf. <i> hospes </i> sem renovação de água </b>. Atlântica (Rio Grande), 34(1), 63–74. https://doi.org/10.5088/atlântica.v34i1.2711

Edição

Seção

Artigos