<b>Exportação e retenção de Decápodes Planctônicos (Crustácea) no estuário do Rio Macaé (RJ) (22º22’s-041º46’w)</b>
DOI:
https://doi.org/10.5088/atl.2013.35.1.23Palavras-chave:
Decapoda, Exportação larval, Sudeste do BrasilResumo
Crustáceos decápodes estuarinos ou de água doce que têm desenvolvimento larval e que fazem desova nas proximidades de estuários, apresentam estratégias para evitar os estresses ambientais característicos destas regiões. Dentre as principais estratégias estão a retenção e a exportação larval. O presente estudo objetivou caracterizar variações espaço-temporais dos decápodes planctônicos no estuário do rio Macaé (RJ) e detectar táxons que apresentem exportação ou retenção larval. Amostras foram obtidas em julho de 2001 e fevereiro de 2002, durante seis ciclos consecutivos de maré. Arrastos horizontais (a 0,5 e 1,5 m de profundidade) foram feitos simultaneamente. Foram testados estatisticamente os efeitos de hora do dia, condição de maré, ponto e profundidade de coleta na distribuição dos decápodes. Vinte e quatro táxons foram identificados, desde larvas até adultos holoplanctônicos. Condição de maré e a hora do dia foram os fatores ambientais de maior relevância na distribuição dos decápodes. No presente estudo foram detectadas três tendências de distribuição larval: I. Larvas associadas com mares vazantes noturnas (exportação larval); II. Larvas associadas com marés enchentes (retenção larval) e III. Megalopas, decapoditos e juvenis associados a marés enchentes noturnas e à rede de 1,5 m de profundidade (retorno ao estuário).Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2014-11-28
Como Citar
Almeida, E. V. de, Bonecker, S. L. da C., & Fernandes, L. D. de A. (2014). <b>Exportação e retenção de Decápodes Planctônicos (Crustácea) no estuário do Rio Macaé (RJ) (22º22’s-041º46’w)</b>. Atlântica (Rio Grande), 35(1), 23–34. https://doi.org/10.5088/atl.2013.35.1.23
Edição
Seção
Artigos