<b>Descrição técnica e modo de operação das artes de pesca artesanais do camarão-rosa no estuário da Lagoa dos Patos, Rio Grande do Sul, Brasil</b>
DOI:
https://doi.org/10.5088/atlântica.v32i1.1549Palavras-chave:
Artes de pesca, camarão-rosa, Farfantepenaeus paulensis, Lagoa dos Patos, pesca artesanal, fishing gears, pink shrimp, Patos Lagoon, artisanal fisheryResumo
A pesca artesanal é uma das principais atividades econômicas no estuário da Lagoa dos Patos e o camarão-rosa é uma das espécies mais exploradas. Este estudo tem como objetivos descrever as artes de pesca empregadas na pesca artesanal do camarão-rosa e o modo de operação das mesmas pelos pescadores. Os dados utilizados para as análises deste trabalho provêm de entrevistas a 15 pescadores e do acompanhamento da atividade pesqueira em 471 oportunidades, abrangendo todas as artes e áreas de pesca no período entre 1999 e 2004. Foram confeccionados desenhos técnicos das artes de pesca empregadas na captura do camarão-rosa seguindo as recomendações da FAO e suas principais características foram descritas. Seis tipos de artes são utilizadas na área, sendo quatro delas consideradas ilegais pela atual legislação. As artes de pesca legalizadas são as redes de saquinho e saco. O saquinho é a rede mais utilizada, caracterizada pelo uso de um atrativo luminoso e a presença de funis no ensacador da rede para manter o pescado aprisionado. As redes de saco são fixadas em zonas de canal e pescam utilizando a força das correntes de vazante. As redes proibidas são as de arrasto manual (coca e berimbau) ou motorizado (portas e pauzinho). As redes possuem diversas formas de confecção com cortes e materiais distintos. O uso de malhas inferiores ao permitido é comum e a atual legislação é falha em vários aspectos do uso da principal rede utilizada (saquinho).Downloads
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Publicado
2011-03-27
Como Citar
Benedet, R. A., Dolci, D. C., & D’Incao, F. (2011). <b>Descrição técnica e modo de operação das artes de pesca artesanais do camarão-rosa no estuário da Lagoa dos Patos, Rio Grande do Sul, Brasil</b>. Atlântica (Rio Grande), 32(1), 05–24. https://doi.org/10.5088/atlântica.v32i1.1549
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Seção
Artigos