<b>Fisiologia alimentar do Berbigão anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791) (Mollusca: bivalvia)</b>
DOI:
https://doi.org/10.5088/atlântica.v31i1.1531Palavras-chave:
Anomalocardia brasiliana, Feeding rates, Biodeposits, Santa Catarina.Resumo
A fisiologia alimentar de bivalves filtradores tem sido pouco investigada para as espécies nativas do Brasil. Entretanto, estas informações são fundamentais nos futuros estudos de cultivo e interpretação das características ecológicas das espécies. Entre as espécies de moluscos infaunais, o bivalve Anomalocardia brasiliana, conhecido popularmente como berbigão, apresenta grande interesse comercial e pouco é conhecido sobre as suas taxas alimentares. Este trabalho apresenta os resultados de quatro experimentos realizados em laboratório utilizando diferentes classes de tamanho de A. brasiliana coletadas em diferentes épocas do ano. A partir dos dados de séston natural, massa de fezes e pseudofezes produzidas e seus respectivos conteúdos orgânicos e inorgânicos foram estimados as taxas de clareamento, filtração, rejeição, ingestão e a eficiência de absorção pelo método de biodepósitos. Observou-se que o berbigão A. brasiliana apresenta comportamento similar à grande maioria de bivalves infaunais investigados no mundo. Entretanto, sua taxa de rejeição mostrou-se independente com a variação do séston o que leva a uma baixa taxa de ingestão em concentrações de séston inferiores a 10 mg.L-1. A baixa capacidade de selecionar a matéria orgânica presente no séston foi atribuído ao alto conteúdo orgânico presente no material particulado em suspensão da Baía Sul da Ilha de Santa Catarina.Downloads
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Publicado
2011-03-26
Como Citar
Resgalla Júnior, C., & Piovezan, A. de C. (2011). <b>Fisiologia alimentar do Berbigão anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791) (Mollusca: bivalvia)</b>. Atlântica (Rio Grande), 31(1), 69–78. https://doi.org/10.5088/atlântica.v31i1.1531
Edição
Seção
Artigos