<b>A extração e a comercialização do mexilhão Perna perna na Baía de Guanabara, Brasil</b>

Autores

  • Hugo Lage
  • Silvio Jablonski

DOI:

https://doi.org/10.5088/atlântica.v30i2.1516

Palavras-chave:

Mexilhão Perna perna, extração e comercialização, baía de Guanabara, Brasil.

Resumo

A baía de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro, recebe efluentes industriais e uma alta carga de esgoto doméstico, a partir de uma bacia hidrográfica com mais de 4.000 km2. Avaliações para coliformes fecais na água do mar indicam, em várias regiões, uma situação imprópria para cultivo ou extração de mexilhões. Não obstante, a atividade extrativa envolve entre 50 e 100 coletores e uma produção de 20 a 65 t mensais, in natura. A Associação dos Maricultores de Jurujuba, em Niterói, com 30 a 40 pescadores, responde por cerca de 50 a 70% desse total. A coleta do mexilhão nas áreas mais internas da baía foi descontinuada, mantendo-se porém inalterada, ao longo dos últimos 20 anos, na região entre Boa Viagem, em Niterói, e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, até a entrada da baía. Mais recentemente, a extração foi estendida às ilhas oceânicas adjacentes à baía. As condições de processamento do mexilhão na Associação de Jurujuba são adequadas às normas sanitárias, porém o produto coletado pelos pescadores independentes é processado e comercializado em condições extremamente precárias.

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Biografia do Autor

Hugo Lage

Atua na faculdade de Oceanografia da UERJ.

Silvio Jablonski

Graduação em Biologia Marinha pela UFRJ, mestrado em Informática pela PUC- RJ, e doutorado em Planejamento Energético pela UFRJ. Atualmente, é professor da UERJ.

Mais informações: Currículo Lattes

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Publicado

2011-03-26

Como Citar

Lage, H., & Jablonski, S. (2011). <b>A extração e a comercialização do mexilhão Perna perna na Baía de Guanabara, Brasil</b>. Atlântica (Rio Grande), 30(2), 161–170. https://doi.org/10.5088/atlântica.v30i2.1516

Edição

Seção

Artigos